sábado, 15 de dezembro de 2018

AQUAMAN (2018)







A história de um super herói e como ele tomou seu verdadeiro lugar
Jason Momoa – Khal Drogo de “Game of Thrones”


Aquaman é um herói criado por Paul Norris em 1941, inicialmente como um personagem secundário. Sua história mudou com o passar dos anos. Inicialmente era filho de um famoso explorador submarino que, tendo perdido a esposa prematuramente e descoberto Atlântida, resolveu construir uma casa a prova d’água na cidade submersa e lá criou seu filho Arthur Curry que aprendeu a desenvolver todos os poderes especiais, como respirar embaixo da água e nadar em uma velocidade incrível. Ou seja, seus dons seriam provenientes de treinamento e segredos científicos.
Só em 1959 a história começou a se desenhar como a que foi exposta no filme. Arthur Curry é filho de Atlanna, rainha de Atlântida, com o humano Tom Curry. Atlanna foge de um casamento arranjado pelo seu pai, se apaixona por Tom, mas é descoberta por seu reino e forçada a voltar. Depois de muitos anos Arthur, já o defensor dos mares, é chamado pela Princesa Mera para salvar o mundo de uma guerra entre o mar e a terra, provocada por seu meio irmão, o Mestre dos Oceanos.




O filme é lindo, o visual é incrível, todo em tons de azul e vermelho, dependendo do momento que quer ser destacado. Para alguns pode ser considerado colorido demais, mas é impossível não notar que a criatividade e a imaginação rolaram soltas tanto na criação dos seres marítimos, como no figurino, pra lá de inusitado. Mas para quem conhece o universo do Aquaman dos quadrinhos, sabe que foi muito bem retratado.
Mas também alguma coisa tinha que chamar a atenção já que o filme é feito para usufruir de um excelente 3D e de um monte de cenas de luta que, “na água” (o filme foi rodado em estúdio, fora da água com os atores suspensos por fios metálicos e placas de Chroma-key) ou na Terra são o que existe de melhor no filme.



O roteiro, sim é bem raso, muda um pouco a história tradicional, mas não traz nenhum tipo de surpresa, só um pequeno, bem pequeno previsível plot twist no final. Confesso que em alguns momentos me deu um pouco de sono. Aliás, não colocamos a classificação do filme acima justamente porque é muito difícil decidir entre fantasia, ação, comédia ou romance. Na verdade tem de tudo um pouco.




A nota pela crítica foi de 3,3 e pelos espectadores 4,4, até porque é um filme onde a maioria do público é fã do gênero.
Mas vale à pena, pois é diferente dos outros filmes de Heróis e os efeitos visuais dão um show à parte. Alguns viram como o melhor do Universo DC até agora, mas apenas achamos diferente. Mulher Maravilha permanece imbatível.



NOSSA NOTA: - 3,8


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