Drama
O filme é
baseado em peça homônima, dirigido e estrelado por Denzel Washington como Troy Maxson
(que mais uma vez dá um show de interpretação) e com a presença da
talentosíssima, porém mal aproveitada, Viola Davis (Amanda Waller de Esquadrão
Suicida e Liga da Justiça) como sua esposa Rose Maxson.
Conta a
história de um homem nos anos 50 que sonhou em ser um grande jogador de
beisebol e acabou fazendo carreira como coletor de lixo, numa época onde os
negros não tinham grandes oportunidades e ainda viviam a margem da sociedade.
Como um homem tão cheio de marcas e mágoas consegue gerenciar sua família?
Quais os conflitos que nascem dessas relações?
No trailler
vemos a dinâmica mais direta dele com o filho Cory, mas o filme mostra muito
mais do que isso, pois fala de todas as relações que Troy possui e como cultiva
cada uma delas.
Mas, o que
significam as cercas (fences) de que tanto o filme fala? Para um homem que
sempre perdeu, tentar manter seu mundo sob controle dentro das cercas que ele
mesmo constrói se faz necessário. Por esse motivo não concordamos com o título
em português, pois ele tenta, a seu modo, agregar todos à sua volta, embora seu
jeito acabe por separá-los.
O andamento
do filme é lento, como é característico dos filmes dramáticos, mas poderia ter
sido melhor editado e ter seu tempo reduzido em uns 20 minutos. A partir da
primeira hora do filme algumas coisas acontecem que deixam o filme um pouco
mais dinâmico.
É um filme
que deve ser assistido? Com certeza. Só não espere o mesmo Denzel Washington de
“O Protetor”, o “Sequestro do metrô 1 2 3”, mas talvez mais parecido com o
comandante de “O vôo”.
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