terça-feira, 5 de setembro de 2017

AO CAIR DA NOITE (2017)





Mais Drama, mostra de com os valores éticos e morais dependem da situação em que está, do que suspense e terror.

SE NÃO FOR ISSO QUE ESTÁ A FIM DE ASSISTIR, FUJA DESSE FILME!!!!!!!


Logo que o filme começa você percebe que algo errado aconteceu. Um homem está sendo morto por outras pessoas que estão de máscaras e parece estar infectado por algum tipo de doença. Percebe-se que a humanidade foi assolada por algo que ninguém sabe o que é, e a população está isolada e violenta, em busca de sobrevivência. Um casal e seu filho de 17 anos tentam proteger sua casa quando ela é invadida por um homem, que se diz casado e justifica seu ato pela tentativa de arranjar água para sua mulher e seu filho de cinco anos em troca de comida.


Assim as duas famílias começam a conviver na mesma casa, mas sempre em um clima de desconfiança. E esse é o plot principal do filme, que retrata em maior grau o princípio de que o medo e a desconfiança transformam os homens em monstros dispostos a qualquer coisa para proteger a sua família.


Porém as pontas continuam e acabam da mesma forma. O que aconteceu com a humanidade? Qual o tipo de doença disseminada? Apesar das contradições que aquela família convidada demonstra, qual é realmente a deles? Tudo fica sem resposta. Um belo exemplo de um filme que mostra um trailer muito mais interessante que o próprio filme.



Apesar de ter obtido críticas especializadas favoráveis, que levaram mais em conta esse aspecto imersivo que o filme traz na composição dos personagens, um filme de terror “diferente”, como foi categorizado, que mostra como os valores morais e éticos são colocados de lado em determinadas situações (aliás, tudo isso é verdade, está mesmo presente no filme), os espectadores ficaram na grande maioria decepcionados. Alguns até pensaram se tratar de um remake do antigo “Ao Cair da Noite”.


O problema novamente não está no roteiro em si, mas em como se vende a história, fazendo os espectadores acharem que irão ver uma coisa, quando na verdade é outra.

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