Comédia Nacional
Com Marcus
Majella (o Ferdinando de Vai que Cola), Eduardo Galvão, Ana Lucia Torre, Bia
Montez e grande elenco.
Tony é um
típico trambiqueiro, ocupação que aprendeu com sua mãe Cecília. Faz Estátua
Viva, encarna pastor evangélico que vende água milagrosa e ataca até de
cartomante. Mas seus dotes não fornecem dinheiro suficiente para pagar as
contas e ele e sua mãe acabam despejados. Não sobrando nenhuma alternativa,
eles acabam pedindo alojamento para a outra filha de Cecília, Angela, que é
divorciada e tem três filhos. Ela resiste, mas acaba tendo que deixar, afinal
de contas está de viagem marcada para fazer um curso fora da cidade por 15 dias
e sua empregada não apareceu (logicamente por conta de uma tramóia da dupla
Tony/Cecília).
É aí que o
Tio Tony e suas habilidades de cozinheira, babá e arrumadeira precisam entrar
em ação, e começa a bagunça.
O plot do
filme é transformar um bom vivant, que vive de dinheiro fácil e não tem nenhuma
habilidade específica em um tio responsável e adorado pelas crianças. Clichê,
concordo, mas pode funcionar. E funciona até certo ponto.
A nosso ver
o filme é vendido como uma comédia, até mesmo pela presença de Marcus Majella,
só que falha em nos fazer rir. Mas, ao mesmo tempo, traz mais humanidade aos
personagens. O principal problema está na direção que adapta um roteiro
interessante de forma a deixar as transições dos envolvidos na história, suas
transformações de caráter e valor, sem fluência e por conseqüência sem sentido.
Até porque ninguém muda tanto em apenas 15 dias.
Alguns
crítico fizeram algumas comparações com “Uma Babá Quase Perfeita”, clássico de
Robin Willians, citando até a última cena que seria uma releitura da mesma cena
do filme. Nada a ver. O diretor é o mesmo de “Tô Ryca”, que para nós foi
infinitamente melhor.
As notas da
crítica e dos espectadores ficaram entre 3.0 e 3.5, e as maiores críticas
vieram todas pela falta do tom mais comédia, que realmente falta no filme.
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