Ficção com um pouco de suspense e ação
em um futuro com realidade distópica.
Distopia é
uma utopia ao contrário, uma situação fantasiosa onde o que existe é opressão,
destruição e desolação. Esse é o cenário de uma Los Angeles no ano de 2028 destruída
pela guerra entre a polícia e o povo. No subsolo do Hotel Ártemis existe uma
clínica médica de última geração comandada pela Dra. Jean e seu assistente
Everest. Lá ela cuida de criminosos e dos ricos que financiam o projeto. No
comando maior está The Wolf King, o maior criminoso de todos. Durante a
história vemos que a Dra. Jean é alcoolista e que tem uma história passada
triste, que fez com que ela desenvolvesse agorafobia. Por esse motivo há 22
anos ela administra esse pequeno hospital clandestino.
No começo
fica difícil entender o que realmente está acontecendo, mas isso é proposital,
como se o diretor te convidasse a penetrar na história bem devagar. Porém
quando as coisas começam a ficar claras, você percebe que o roteiro é um pouco
raso, tendo como foco uma fantasia que pode muito bem se tornar realidade se levarmos
em conta o avanço da violência e o descuido com os recursos naturais
disponíveis na Terra.
Jodie Foster
está com uma caracterização bem diferente no papel da senhora médica e, como
sempre, não se tem nada a dizer sobre sua interpretação, que é sempre
magnífica. O filme tem muita violência, muita mesmo e o roteiro superficial
talvez seja o responsável pela nota baixa da crítica, ficando em torno de 2,8.
Mas como
geralmente o que o espectador desse tipo de gênero quer ver mesmo é tiro,
porrada e bomba, as notas por parte da audiência ficaram em torno de 3,5.
Nós ficamos
com a crítica especializada.
NOTA – 2,8 (e olhe lá)
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