Como já
escrevemos na postagem sobre o filme, um casal leva seus filhos para passar
alguns dias de férias na praia, quando são abordados por um grupo esquisito de
pessoas. Tudo se torna mais estranho quando percebem que essas pessoas são
iguais a elas, verdadeiros clones ou doppelgangers. Só que eles são muito maus
e somente duas alternativas se tornam possíveis: ou você foge ou luta por sua
vida com todas as suas forças.
Uma das críticas
que o filme faz é sobre o fato de que parte da violência que sofremos viria de
nossa própria postura ao ignorar pessoas que, se fossem tratadas de forma mais
humana, poderiam tomar caminhos diferentes. Isso fica ainda mais claro no final
do filme quando percebemos que Adelaide, a menina que se perde no início do
filme, foi trocada por seu clone.
Doppelganger
é um termo alemão que significa cópia andante e, no campo sobrenatural, é visto
como uma réplica demoníaca que todos nós teríamos no campo energético.
No filme o
observador mais atencioso irá perceber algumas peculiaridades inseridas nas
cenas:
- Camisetas
do filme Tubarão e do clipe Thriller de Michael Jackson usados pelos
personagens fazendo uma alusão ao gênro terror.
- O nome do barco
que se refere ao Lagostim, animal que, ao se reproduzir, o faz sem sexo e dá a
luz a clones exatamente iguais uns aos outros.
- A arma
utilizada pelas cópias é a tesoura, uma junção de duas partes iguais.
O filme
utiliza muitas peças que são quadriculadas, em roupas e cortinas, o que mostra
a dualidade. Para uma peça quadriculada fazer sentido ela precisa trabalhar os
tons claros e escuros, o que, no filme, é retratado através da luta entre o “bem”
e o mal.
Os coelhos
que aparecem no filme, brancos na sua maioria, simbolizam o coelho branco de
Alice no País das Maravilhas, que ela segue e aí acaba caindo no buraco e
achando o mundo encantado, assim como Adelaide encontra os clones. Outra
ligação é que o coelho é o animal mais utilizado nas pesquisas genéticas sobre
clonagem.
E aí, você
notou todos esses símbolos no filme?
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