segunda-feira, 10 de junho de 2019

A GENTE SE VÊ ONTEM (2019)








Ficção Científica adolescente, com foco no racismo social
Disponível na Netflix


Tantos foram os filmes feitos sobre viagem no tempo e efeito borboleta que não conseguimos contar nos dedos das mãos. Questão de Tempo, Looper, O Homem do Futuro (nacional), A Casa do Lago, O Eterminador do Futuro, De volta para o Futuro, e por aí vai, a lista é muito longa. Exatamente por esse motivo para que um filme nessa temática seja bom, precisa vir com um roteiro sensacional e com explicações que não sejam tão sem pé nem cabeça. Mas esse não é o caso desse filme, que acaba tendo um roteiro bem raso e deixa as viagens no tempo mais que banalizadas.



 No filme temos C. J. e Sebastian, dois alunos gênios que inventam uma mochila que os possibilita viajar no tempo como parte de um trabalho para a feira de ciências, o que os possibilitaria entrar em uma universidade de prestígio. Porém o irmão de C. J., Calvin, é assassinado, e ela começa a retornar no tempo com o objetivo de salvar a vida de seu irmão.



Quem já viu dezenas de filmes que mostram o “efeito borboleta” (o que acontece com o futuro quando mudamos o passado), sabe que isso nunca dá certo e não daria nesse teenage film.



A premissa é boa, mas mal executada. O principal foco, e que salva um pouco o filme, é a maneira como os negros ainda são tratados na rua, como marginais e bandidos, antes que provem o contrário. Uma das boas surpresas é ver no início do filme Michael J. Fox, o grande protagonista de “De Volta Para o Futuro” dizendo que viagens no tempo não existem. Uma bela e justa homenagem para o viajante do tempo mais famoso.






Muitos vão reclamar do final, mas se olhar como uma mensagem, pode ser que fique um pouco menos frustrante.




As notas do público foram bem baixas, média de 2,3. Daremos uma nota um pouco maior, pois, para nós, acabou sendo um bom entretenimento, mas nada muito mais do que isso.



NOSSA NOTA – 2,7

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