Ficção Científica adolescente, com
foco no racismo social
Disponível na Netflix
Tantos foram
os filmes feitos sobre viagem no tempo e efeito borboleta que não conseguimos
contar nos dedos das mãos. Questão de Tempo, Looper, O Homem do Futuro
(nacional), A Casa do Lago, O Eterminador do Futuro, De volta para o Futuro,
e por aí vai, a lista é muito longa. Exatamente por esse motivo para que um
filme nessa temática seja bom, precisa vir com um roteiro sensacional e com explicações
que não sejam tão sem pé nem cabeça. Mas esse não é o caso desse filme, que
acaba tendo um roteiro bem raso e deixa as viagens no tempo mais que
banalizadas.
Quem já viu
dezenas de filmes que mostram o “efeito borboleta” (o que acontece com o futuro
quando mudamos o passado), sabe que isso nunca dá certo e não daria nesse teenage
film.
A premissa é
boa, mas mal executada. O principal foco, e que salva um pouco o filme, é a
maneira como os negros ainda são tratados na rua, como marginais e bandidos,
antes que provem o contrário. Uma das boas surpresas é ver no início do filme
Michael J. Fox, o grande protagonista de “De Volta Para o Futuro” dizendo que
viagens no tempo não existem. Uma bela e justa homenagem para o viajante do
tempo mais famoso.
Muitos vão
reclamar do final, mas se olhar como uma mensagem, pode ser que fique um pouco
menos frustrante.
As notas do
público foram bem baixas, média de 2,3. Daremos uma nota um pouco maior, pois,
para nós, acabou sendo um bom entretenimento, mas nada muito mais do que isso.
NOSSA NOTA – 2,7
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