terça-feira, 11 de junho de 2019

EXTREMAMENTE CRUEL, MALVADO E PERVERSO (2019)






AVISO: Esse não é um filme que retrata diretamente os crimes cometidos por Ted Bundy. Ele apresenta poucas cenas de violência e foca na visão de Elizabeth Kendall, provando que as mulheres precisam ter muito cuidado, pois qualquer homem desconhecido pode ser um assassino em potencial.


Ted Bundy nasceu em 24 de novembro de 1946, em um abrigo para mães solteiras. Por conta do preconceito da época, Ted foi criado por seus avós como se fossem seus pais, ocupando sua mãe o lugar de sua irmã. Mas ele sempre desconfiou de que havia algo errado na história. Seu avô era rico, mas ao mesmo tempo violento e adepto de pornografia. Como ele agredia a filha e a esposa, a mãe de Ted resolveu se casar e fugir dali, levando o filho. Mas ele nunca gostou de seu “padrasto”, por ser uma pessoa humilde e pobre.




Desde cedo ele já apresentava dificuldades de se socializar, mantendo-se isolado e sem amigos e começou a desenvolver delírios de grandeza. Espiava as mulheres se trocarem e praticava pequenos furtos. Tudo começou a mudar quando entrou na faculdade. Se tornou um jovem bonito, bem falante e popular. Mas quando descobriu a verdade sobre sua mãe, começou a nutrir um sentimento de ódio por todas as mulheres e foi aí, acredita-se, que começou a cometer seus crimes mais violentos. Se fingia de manco, ou que precisava de alguma ajuda, para atrair as mulheres e aí as prendia, estuprava e matava. Dizia que o choro e o desespero delas o excitava, fazendo com que aquele ato dominador o tornasse um Deus.


Preso em uma batida policial, foram achados em seu carro evidências dos crimes. Foi quando começaram suas prisões, onde ele era seu próprio advogado e debochava de todos como se estivesse acima da lei. Fugiu duas vezes, até ser sentenciado a morte na cadeira elétrica.




Mas tudo isso só serve para você saber quem era realmente Ted Bundy, pois ao assistir esse filme, algumas vezes você acaba duvidando que ele seria capaz de atos tão perversos.




Durante todo esse período Ted conheceu Elizabeth Kloepfer e a namorou por 7 anos. Ela foi a pessoa que primeiro desconfiou do comportamento do namorado e o entregou a polícia. Depois da morte dele, ela escreveu o livro “O PRÍNCIPE FANTASMA: MINHA VIDA COM TED BUNDY”, sob o pseudônimo de Elizabeth Kendall.




O filme é baseado nessa história, mas sofre algumas mudanças. No livro, Liz explica que começou a desconfiar de Ted porque ele sumia na época dos crimes. Uma vez também achou roupas íntimas femininas e as bandagens que ele usava para atrair suas vítimas nos pertences do namorado. Bundy também fez duas confissões a ela enquanto estava preso. Uma delas foi que uma vez tentou matá-la sufocada com os gases vindos da lareira e a outra foi que a cabeça retirada de uma das suas vítimas foi queimada na mesma lareira de sua casa.










CURIOSIDADES

·       Ted Bundy teve um relacionamento com Carole Ann Boone enquanto estava preso e dessa relação nasceu sua filha Rose. Ninguém sabe o paradeiro das duas hoje em dia.
·       Ele parece ser uma pessoa muito inteligente no filme, mas na realidade tirava notas baixas e tinha certa dificuldade de aprendizagem.
·       Na Netflix tem uma série chamada “Conversando com Ted Bundy” bem interessante para quem gostar do tema.
·       O ator Zac Efron confessou ter dificuldades em abandonar o personagem nos intervalos e até mesmo após as filmagens.
·       Ted Bundy já apresentava, desde a adolescência todas as características de um possível serial killer.
·       Na série da Globo “Dupla Identidade” protagonizada por Bruno Gagliasso, podemos perceber muitos pontos onde, possivelmente, a criação do personagem central da história foi baseado em Ted Bundy.











O filme será disponibilizado na Netflix brasileira apenas a partir de novembro, mas pode ser assistida com excelente qualidade pelo site megatorrents.hd.




NOSSA NOTA – 4,0





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