Informações sobre os filmes em cartaz e dicas interessantes, incluindo filmes disponíveis na Netflix, para transformar suas horas de lazer em muito prazer!!!!!
Sasha é uma
menina de 17 anos que sofre um ataque cardíaco de repente. A solução? Um
transplante. Misteriosamente na cidade vizinha aparece uma moça que acabou de
morrer (cercada de muitos mistérios), e doa o órgão para ela. A partir daí a
sua vida muda.
A Família de
Becky, a doadora, começa a querer ajudá-la financeiramente, ao mesmo tempo que
ela começa a ter visões estranhas e sente que existe algo muito errado.
Assim se
desenvolve a história, num ritmo lento, sem muitos sustos, mas com algumas
reviravoltas interessantes.
Não é a
melhor série que tem na Netflix no gênero, mas dá para passar o tempo
Série Original Netflix de Ficção e
Tecnologia – produção francesa.
Osmosis é
uma empresa dirigida pelos irmãos Paul e Esther. A empresa está testando um
implante que faz com que você visualize a sua alma gêmea e promete o amor
eterno. São 12 cobaias, seres totalmente diferentes dispostos a participar do
projeto. O implante foi descoberto por Esther quando tentava salvar a vida do irmão
que estava em coma.
A Netflix é
assim mesmo. Às vezes acerta, às vezes erra feio e é assim com essa série. Um excelente
tema, mas que pouco se desenvolve. Os personagens são rasos e os capítulos são
tão lentos que acabam ficando cansativos de assistir.
Fomos até o
capítulo 4 e depois demos adeus......Boa sorte!!!!!
Terror baseado em uma figura do
folclore mexicano: La Llorona
A história
se baseia na lenda mexicana da Chorona, mas em todos os lugares existe uma
versão dela. Aqui no Brasil é a mulher de branco. Ela se iniciou no século XVI
quando moradores diziam ouvir uma mulher chorando durante a lua cheia. Quando
ela é vista, aparece como uma mulher vestida de branco com longos cabelos negros.
Geralmente ela é vista próximo a lagos.
O filme se
passa na década de 1970. A assistente social Anna Garcia atende uma mulher
chamada Patrícia e, um dia, percebe que ela está trancando os dois filhos em um
quarto e mantendo um comportamento estranho. Ela resolve tirar as crianças de
lá, levá-las para uma brigo e, na manhã segguinte, elas são encontradas mortas,
afogadas. A mãe é presa acusada de matar as crianças, mas nega, dizendo que foi
a Chorona. Depois amaldiçoa Anna, dizendo que ela também levará os filhos dela
e, a partir daí, coisas estranhas começam a acontecer.
Para quem gosta
de filmes de Terror baseados em espíritos que voltam para nos amedrontar, a
franquia Invocação do Mal nos deixou mal acostumados. Histórias fora dos
padrões utilizados nesses filmes acabam sendo considerados fracos de roteiro e
deixam a desejar no fator nos fazer “passar medo”. Mas a história é essa, não
tem muito o que se inventar. Para os amantes do gênero é um bom divertimento.
O filme
levou uma excelente nota do site Adoro Cinema, mas foram levados mais em conta
os aspectos técnicos e o fato de se conseguir misturar o cenário americano com
as crenças latinas sem causar conlfito.
Mas, existiu
mesmo a Chorona?
A lenda
inicial vem da região de Xochimilco, na cidade do México. Lá havia uma
florista, chamada Yoltzin, mãe de dois filhos, que tinha que os deixar sozinhos
para poder ir trabalhar. Um dia ela voltou e encontrou a casa pegando fogo e
retirou as crianças lá de dentro e as levou para um bote no lago. Só que o bote
sumiu e as crianças foram encontradas mortas no dia seguinte. Yoltzin entrou em
depressão e só chorava, morreu de tristeza. Sendo assim acredita-se que ela é a
mulher que ouvem chorando toda lua cheia.
No filme a história
é um pouco diferente. A Chorona seria uma mulher cujo marido cometeu adultério
e ela matou os dois filhos para se vingar. Arrependida se afogou em um lago e
vaga até hoje procurando seus filhos, por isso ela leva as crianças que
encontra.
CURIOSIDADE
No filme Anna
pede a ajuda e um padre, Pe. Perez, que diz que antes não acreditava em nada
sobrenatural, até conhecer “uma certa boneca”. Ele está falando de Annabelle,
já que participou do filme.
No período
de 1 de abril de 1964 a 15 de março de 1985, o Brasil viveu o período da
Ditadura Militar, que se iniciou em um golpe que derrubou o Presidente João
Goulart. Em 15 de janeiro de 1985, Tancredo Neves foi eleito Presidente do
Brasil através do voto indireto.
Três dias
antes da posse, em 15 de março, fortes dores abdominais que o acometiam desde o
Reveillon ficaram mais fortes e, um dia antes da posse, que acabou sendo realizada
com o vice Presidente José Sarney, ele foi internado para uma cirurgia de emergência
com o objetivo de retirada de seu apêndice. A emergência se dava pelo fato dos exames
de sangue acusarem um nível altíssimo de infecção.
O filme
retrata todo o período entre o agravamento das dores e sua morte em 21 de abril
de 1985 após longos 37 dias de internação.
Na época
foram levantadas várias hipóteses, inclusive que ele teria levado um tiro para impedir
que se apossasse do governo. Mas o filme mostra que tudo pode não ter passado
de sucessivos erros médicos, cometidos por ignorância, batalha de egos entre os
profissionais e péssimas condições do Hospital de Base do Distrito Federal onde
ele foi internado.
Othon Bastos
está perfeito como Tancredo Neves, cercado de outras excelentes interpretações.
As notas por parte da crítica foram baixas (de 2,0 a 2,5), talvez pelo fato do
filme tecnicamente não ter atingido o nível esperado. Mas é um importante
relato histórico para as gerações posteriores.
Vale lembrar
que, apesar do breve registro inicial de tudo o que acontecia no cenário
político da época, o principal objetivo do filme é mostrar a parte médica, o
que levou ao falecimento do Presidente. É repleto de termos técnicos, exames, cirurgias,
procedimentos, ou seja, tudo o que aconteceu dentro do Hospital.
O filme foi
baseado no livro homônimo de Luis Mír de 2010, escrito após uma longa
investigação e análise dos relatórios hospitalares da época.
Ficção Científica e a ética contida
nas pesquisas de clonagem.
Keanu Reeves
é Will Foster, um neurocientista que faz experiências tentando passar a
consciência de uma pessoa que morreu para um corpo sintético, um robot, a fim
de preservar a vida. Apesar de estar conseguindo resultados positivos em sua
pesquisa, a empresa para a qual trabalha não está satisfeita.
Em uma viagem
para passar o final de semana descansando e pescando com a família, ele sofre
um acidente de carro e sua esposa e os 3 filhos morrem. Para mantê-los, ele
resolve usar suas pesquisas para trazê-los de volta, através de clonagem e
impressão neural.
O filme traz
à tona assuntos ligados a ética que envolve as pesquisas atuais desenvolvidas
nos grandes laboratórios, principalmente na China, e o quanto elas podem
impactar o nosso futuro.
A nota da
crítica especializada foi péssima (de 1,5 a 1,9) e se deve ao fato de que as
coisas acontecem no filme de forma tão fácil e inexplicada que até parece magia,
como se fabricar clones no fundo do quintal fosse similar a fazer uma bebida
falsificada. Mas o público que não está preocupado com detalhes e o aprofundado
da história, acaba tendo uma boa diversão.
Série disponível na Netflix –
suspense/policial com uma pitada de carga dramática.
A série está
na sua segunda temporada e em cada uma delas é contada uma história diferente. Na
primeira temporada temos uma jovem mãe de família que mata a facadas,
aparentemente sem motivo algum, um desconhecido durante um passeio à praia. Na
segunda temporada temos um menino que mata seus pais envenenados durante uma viagem
às Cataratas do Niágara.
Mas, o que
aconteceu de fato nesses dois casos? É isso que o investigador Harry Ambrose,
interpretado pelo excelente Bill Pullman, vai descobrir. O principal objetivo
da série é mostrar que nem sempre, mesmo que saibamos qual é o crime e quem é o
criminoso, as coisas são o que parecem.
A série é
excepcional, um pouco violenta em alguns momentos, mas obteve notas altas tanto
do público como da crítica, com médias de 4,5 no máximo de 5,0. Para nós foi
uma das melhores séries que já assistimos nessa categoria. A cada capítulo uma
descoberta e, quando você vê, acabou. Ótima pedida para o fim de semana.
A história
fala de Billy Batson, um adolescente de 14 anos, orfão, que, sempre que adotado
por uma família, acaba fugindo das casas para ir em busca da mãe da qual se
perdeu quando era pequeno. Um dia ele recebe os poderes de um Mago, Shazam, que
protege a Terra dos Sete Inimigos Mortais, os Sete Pecados Capitais: inveja,
ira, orgulho, gula, avareza, preguiça e luxúria, presos na Rocha da Eternidade.
Ele e seus ancestrais aprisionaram seus inimigos que foram soltos pelo antagonista
Doutor Silvana, um menino que tempos atrás foi rejeitado para receber os
poderes de Herói. Na busca muitas crianças recebem o convite que acaba chegando
até o menino Billy.
Mas, porque
Shazam? A palavra Shazam é um acrônimo, a junção das primeiras letras de
personagens da Mitologia, e que contribuem com os poderes do Herói. Salomão
traz a sabedoria, Hércules a força, Atlas o vigor, Zeus o poder, Aquiles a coragem
e Mercúrio a velocidade.
Assim Shazam
se torna um Super Herói com amplos poderes mas com a cabeça de uma criança, o
que torna difícil, no início, que ele entenda suaa verdadeira missão.
Antes da
Marvel Comics ser criada, o herói foi criado com o nome de Capitão Marvel pela
Editora Fawcett. Marvel vinha de “marvelous” (algo como maravilhoso em inglês).
Em 1941 a DC resolveu processar a Fawcett, dizendo que o uniforme e os poderes
do Capitão Marvel eram indênticos ao do Superman e, por isso, configurava
plágio. A briga durou 12 anos e levou a empresa à falência. Com os direitos
adquiridos pela DC o personagem virou “Shazam!”, palavra que ele grita para se
transformar.
É
compreensível que quando se espera muito algo acontecer as expectativas sejam
altas e ainda mais quando se tem um padrão de comparação quando outros filmes
de super heróis são lançados um atrás do outro. O filme aposta no humor juvenil
e acaba se distanciando muito das grandes produções.
Zachary Levi
dá um banho de interpretação e nos convence plenamente de que é realmente apenas
um adolescente tentando ser herói.
É um filme
memorável? Não. É um filme que agrada muito ao público adulto? Talvez não. Mas
cumpre seu papel pela diferença. Não vá esperando muito e acabará se
divertindo.
Willian Kamkwamba
nasceu em uma família de camponeses no interior do Malaui. Apesar de sempre
levarem uma vida sofrida e com pouca comida, em 2001 a seca agravou a situação e
muitos morreram de fome. A família de Willian só conseguia se alimentar uma vez
por dia. Mas ele não desistia da escola e, como ciências era sua matéria
favorita, ele começou a fazer pesquisas na precária biblioteca e acabou achando
um livro que falava sobre a geração de energia através de moinhos de vento.
Gerando
energia ele percebeu que poderia bombear água para as plantações e, assim,
possibilitaar o cultivo do alimento. Para isso começou a visitar toda espécie
de ferro velho, lixões, à procura dos materiais que precisava para construir
seu próprio moinho. Algumas pessoas acreditavam nele, outras não, como seu
próprio pai, mas ele insistiu e com isso salvou seu povo da fome.
Willian
conseguiu recursos para estudar e se formou em Engenharia em uma Universidade
dos Estados Unidos. Hoje se dedica a dar paestras e criar novas formas de
ajudar as pessoas ao redor do mundo.
Mesmo conhecendo
a história, o filme se torna interessante a cada passo. Bons personagens, bons
atores e uma dose extra de motivação. Faz-nos ver como nossos problemas são
pequenos diante da fome. Empolgante, vale à pena assistir.
O filme é baseado
no livro “O MENINO QUE APROVEITOU O
VENTO”.
Carol Danvers
é uma ex agente da Força Aérea Americana que é recrutada pelos Kree para lutar
contra os Skrull, seus piores inimigos. Ela não se lembra de sua vida na Terra,
é chamada apenas de Vers, mas quando é recrutada para voltar ao seu planeta de
origem para impedir uma invasão de metamorfos, ela começa a descobrir tudo
sobre sua origem. Além disso conhece Nick Fury e vemos o início do Projeto “Vingadores”.
Mas a
história é fiel aos quadrinhos?
Nas histórias
iniciais ela realmente é uma oficial da Força Aérea amigado Dr. Walter Lawson,
na verdade um herói Kree chamado Mar-vell. No filme esse personagem é feminino.
Durante a exposição de uma forte força manética alienígena ela tem seu DNA
fundido com o de Mar-Vell e se torna uma híbrido Kree-Humana com super poderes
de alto nível.
É uma heroína
empoderada com certeza.
Nas cenas
pós crédito temos a confirmação de que ela estará em “VINGADORES – O ULTIMATO”.
O filme é pura
ação, como esperado, e os efeitos 3D valem muito à pena. O elenco principal é
composto 80% por personaens femininos, como está sendo o futuro da maioria das
franquias.
Como já
escrevemos na postagem sobre o filme, um casal leva seus filhos para passar
alguns dias de férias na praia, quando são abordados por um grupo esquisito de
pessoas. Tudo se torna mais estranho quando percebem que essas pessoas são
iguais a elas, verdadeiros clones ou doppelgangers. Só que eles são muito maus
e somente duas alternativas se tornam possíveis: ou você foge ou luta por sua
vida com todas as suas forças.
Uma das críticas
que o filme faz é sobre o fato de que parte da violência que sofremos viria de
nossa própria postura ao ignorar pessoas que, se fossem tratadas de forma mais
humana, poderiam tomar caminhos diferentes. Isso fica ainda mais claro no final
do filme quando percebemos que Adelaide, a menina que se perde no início do
filme, foi trocada por seu clone.
Doppelganger
é um termo alemão que significa cópia andante e, no campo sobrenatural, é visto
como uma réplica demoníaca que todos nós teríamos no campo energético.
No filme o
observador mais atencioso irá perceber algumas peculiaridades inseridas nas
cenas:
- Camisetas
do filme Tubarão e do clipe Thriller de Michael Jackson usados pelos
personagens fazendo uma alusão ao gênro terror.
- O nome do barco
que se refere ao Lagostim, animal que, ao se reproduzir, o faz sem sexo e dá a
luz a clones exatamente iguais uns aos outros.
- A arma
utilizada pelas cópias é a tesoura, uma junção de duas partes iguais.
O filme
utiliza muitas peças que são quadriculadas, em roupas e cortinas, o que mostra
a dualidade. Para uma peça quadriculada fazer sentido ela precisa trabalhar os
tons claros e escuros, o que, no filme, é retratado através da luta entre o “bem”
e o mal.
Os coelhos
que aparecem no filme, brancos na sua maioria, simbolizam o coelho branco de
Alice no País das Maravilhas, que ela segue e aí acaba caindo no buraco e
achando o mundo encantado, assim como Adelaide encontra os clones. Outra
ligação é que o coelho é o animal mais utilizado nas pesquisas genéticas sobre
clonagem.