quarta-feira, 31 de maio de 2017

MOONLIGHT - SOB A LUZ DO LUAR (2017) POST 2




Drama

Juan – Mahershala Ali (da série 4400)
Tereza – Janelle Monae (Estrelas além do tempo)
Paula – Naomie Harrys (Skyfall)
Chiron (Black) – Trevante Rhodes (ex-atleta em seu primeiro filme)

OBS.: O ganhador do Oscar de melhor filme de 2017 estréia hoje na Netflix.


O ganhador do Oscar (melhor filme e também melhor ator coadjuvante, roteiro adaptado e fotografia), está a partir de hoje disponível na Netflix. Odiado por uns e amados por outros, cada um tem sua própria percepção.


O filme é como um estudo de personagem. Fala de sua solidão, seu sofrimento e da busca pelo encontrar-se, saber quem ele realmente é e talvez o mais difícil, a aceitação daquilo que vier a encontrar dentro de si mesmo. Uma busca interna e não externa como vimos no filme Lion.


Os primeiros 35 minutos de filme trazem um Chiron ainda criança e mostra a realidade em que ele vive, com Paula, uma mãe drogada e que o maltrata. O menino também sofre perseguições na escola, sendo chamado de “bicha” pelos outros meninos (embora ele não demonstre nenhum tipo de comportamento homossexual), o que ele nem sabe o que é. Durante uma dessas perseguições conhece Juan, o traficante do bairro que vende drogas, inclusive para sua própria mãe.






Numa segunda fase, Chiron é um adolescente, Juan está morto. Ele começa a descobrir sua sexualidade e continua sofrendo perseguições na escola.


Numa terceira fase, vemos um Chiron adulto, que apesar de já ter atingido certa comodidade financeira, ainda não resolveu seus conflitos internos.


Para os que o odeiam, o filme parece ser bem arrastado, tem um ritmo vagaroso, mas parece ser esse o objetivo. Fazer com que o público vá digerindo cada cena e chegando às suas próprias conclusões. Quem percebe isso, que é um filme de imersão no personagem, consegue tirar maior proveito da experiência e gostar do filme.






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