segunda-feira, 1 de maio de 2017

ELA (2014)




Drama, Ficção Científica

OBS.: O filme chegou hoje ao catálogo da Netflix.

Theodore Twombly – Joaquin Phoenix (Homem Irracional)
Samantha – Scarlett Johansson (Lucy)

Theodore é um escritor solitário que se separa da mulher Catherine (interpretada por Rooney Mara de “Carol”), devido à falta de sensibilidade e entrega na relação por parte da esposa, uma mulher mais racional. No auge de sua carência conversa com sua vizinha Amy (Amy Adams de “A Chegada”) e descobre um novo sistema para computadores que oferece uma companhia virtual. Ele resolve experimentar e assim começa seu relacionamento com Samantha.

Sua felicidade começa a transparecer em seus textos e, até mesmo seu chefe Paul (interpretado por Chris Pratt de “Guardiões da Galáxia 1 e 2”) que tem uma namorada real, começa a invejar aquele tipo de relação.

Como uma relação virtual pode ser perfeita, por mais que seja ilusória, Theodore se apaixona e daí pra frente o filme passa a ser uma reflexão sobre esse tipo de relacionamento. Por mais que Samantha seja um programa de computador, percebemos que as mesmas situações se refletem em relacionamentos virtuais quando a outra pessoa é de verdade. A falta de contato maior abre espaço para fantasias, que nunca serão reais.

Samantha é sensível, inteligente e começa a fazer com que Theodore reflita sobre várias coisas, inclusive no por que dele não conseguir estabelecer uma relação real que seja saudável.

O filme não deixa claro em quando e onde ele se passa, mas percebemos a relação de tempo como no futuro, só que não um futuro que explora carros voando e outras formas de desenvolvimento tecnológico, mas como seria a condição humana, que se desenvolve cada vez mais em uma sociedade que não está estimulando mais as relações como antes.

O filme foi indicado em 2014 às categorias de melhor filme, melhor roteiro original (categoria que venceu, além de ganhar também nessa categoria o Globo de Ouro e também ter sido escolhido pela Crítica como melhor roteiro), melhor direção de arte, melhor trilha sonora original e melhor canção original com The Moon Song. O vídeo da música está abaixo para quem quiser ouvir.



O final é inteligente, surpreendente, mas, antes que você corra o risco de avaliar o filme apenas pelo final, saiba que não poderia ter sido de outra forma, até porque não tem como uma relação ser satisfatória (e por satisfatória não entendemos perfeita, mas uma relação que ajude a nos construir e nos fazer felizes) sendo virtual.

Vale sim à pena assistir!!!!


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