Em 2016, J.
K. Rowling retornou com a franquia do Mundo Mágico de Harry Potter através do
filme “ANIMAIS FANTÁSTICOS E ONDE
HABITAM”. Como potterheads assumidos que somos, a nossa expectativa atingiu
níveis tão fantásticos quanto os próprios animais. Ver o Thunderbird, o
pelúcio, o seminviso, o tronquilho, o erupente, assim como tantos outros
mencionados no livro de Newt Scamander foi simplesmente sensacional.
Aí vem nossa
querida Joanne e revela que essa saga seria composta de 5 filmes. UAU!!!!!!
Isso deixou claro que as histórias se complementariam e que cada uma mostraria
um pedaço desse Universo Mundial. Já havia saído um texto no Pottermore que
mostrava algumas das Escolas de Magia espalhadas pelos continentes.
Na primeira
história nos foi apresentado um prólogo da verdadeira história que existiria
por trás dos animais: a história de Grindewald e sua obsessão por ver a
supremacia dos bruxos de sangue puro vencer. Muitos vêem essa analogia com
Hitler, até porque o filme se passa no ano de 1926, anos antes da Segunda
Guerra Mundial, que aconteceu de 1939 a 1945.
A história
desse filme acontece em 1927 e tem como temas centrais a história de Grindewald
e Dumbledore, e a busca de Credence (o Obscurial) pela sua identidade. Aqui
aparece a grande diferença entre as sagas. Em Harry Potter cada filme carregava
uma história completa, por trás da história geral, a luta contra Voldemort. Já
nessa saga as coisas só farão sentido quando juntarmos os 5 filmes, o que
levará 10 anos e isso frustra todos os fãs.
Temos outro
problema. Se você é fã de Harry Potter, leu aos livros, viu todos os filmes,
entenderá tudo o que acontece no filme. Porém se você é marinheiro de primeira
viagem, e principalmente não assistiu ao primeiro filme, então não vai entender
nada.
Muita gente
fala do título, que não tem nada a ver com os Animais Fantásticos, mas nós não
concordamos. Muitas coisas que acontecem no filme dependem diretamente da ação
desses animais.
Saímos do
cinema, mesmo como fãs, decepcionados, mas depois, assistindo ao filme pela
segunda vez, percebemos que o grande problema é que são muitas histórias
contadas em pouco tempo e isso torna o filme confuso. É mais uma obra literária
do que um roteiro cinematográfico.
É um filme
de transição, sem dúvida, mas com cenários, fotografia, figurino e efeitos 3D
de cair o queixo.
NOSSA NOTA – 4,2
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