sexta-feira, 9 de novembro de 2018

BOHEMIAN RHAPSODY (2018)







Cinebiografia de um dos maiores ídolos do rock. Um tributo a Freddie Mercury


Nascido Farrokh Bulsara, na Tanzânia, Freddie Mercury começou sua carreira de sucesso com o Queen em 1970. Na história contada no filme, ele se insere na banda após o vocalista da, na época, Smile resolver seguir outros caminhos, por achar que aquele grupo universitário não sairia do anonimato.



Seu estilo extravagante, gênio difícil, ideias mirabolantes e sua voz maravilhosa combinaram com o sucesso e logo já estavam em turnê pelo mundo afora.




Freddie Mercury não era somente um cantor, era um artista, e envolvia a platéia com suas performances.
Na vida pessoal, sua sexualidade sempre foi motivo de especulação na mídia. Teve um relacionamento longo com Mary Austin que se separou dele quando ele mesmo revelou ser bissexual. Isso para ela foi demais, apesar de que já desconfiava que ele mantivesse relações sexuais paralelas.
O filme traz os maiores sucessos, o crescimento da banda e as questões conflituosas de seu vocalista.



Em 1991, Freddie Mercury anuncia sua homossexualidade um dia antes de falecer de uma broncopneumonia decorrente da AIDS, doença que descobriu ser portador em 1995. Resolveu parar de tomar os remédios quando percebeu que a morte estava próxima, pois já não saía da cama e havia perdido a visão. Jim Hutton, seu companheiro na época, ficou ao seu lado até o dia de sua morte, falecendo 20 anos depois, também em decorrência da mesma doença.




Figurino maravilhoso, atuações impecáveis, principalmente por parte de Rami Malek que faz o papel do vocalista, fazem do filme uma experiência impressionante. Não é um filme tão profundo, mas como bem definiu o site Adoro Cinema, é uma carta de amor ao Queen, ao vocalista e a todos os fãs da banda.



Foi muito gratificante ver na nossa sessão as pessoas aplaudirem ao final do filme. O que me entristece é saber que em algumas sessões as cenas onde acontecem beijos entre Freddie e outros homens foram vaiadas, mas mesmo isso não tira o brilhantismo do filme.




O Queen escreveu seu nome na história, mas não pelos escândalos e excentricidades de Freddie Mercury. Porque reuniu 4 músicos maravilhosos e extremamente talentosos, coisa que só o Universo poderia permitir.



VERDADES E MENTIRAS


·       No início do filme Freddie diz ao grupo que sua extensão vocal era fruto de sua arcada dentária. Por ter quatro molares a mais, seus incisivos foram empurrados para frente e ele nunca fez uma cirurgia corretiva, pois achava que sua voz seria prejudicada. Porém sua voz magnífica era produto de suas cordas vocais.
·       O cantor tinha uma vida privada reservada. Apesar da especulação nunca falou de suas escolhas por respeito à família, que o aceitava normalmente.
·       Suas festas eram grandiosas como é mostrado no filme, mas eram muito mais recorrentes.
·       Freddie conheceu Jim Hutton em uma boate e ele era cabeleireiro e não garçom como mostra o filme.
·       A história de como se conheceram e como a banda começou é falsa. Todos eles eram amigos de faculdade e até moraram juntos antes do Queen nascer.
·       A parte da história referente à Mary é 100% verdadeira. Ela foi amiga de Freddie até o final de sua vida.
·       O personagem de Ray Foster, o empresário que perde a banda por conta de uma música ser longa demais é mentira, foi só para dar um drama a mais na história.
·       A banda nunca se separou, nem brigou. O hiato que aconteceu entre 1983 e 1985 foi um acordo entre os integrantes para poderem levar seus projetos solo, mas continuaram com suas criações em conjunto durante esse período.





Quer assistir o filme em casa? Link abaixo





NOTA DA CRÍTICA – 3,1

NOSSA NOTA – 5,0 (nota de fã mesmo, fazer o que)

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