sábado, 29 de julho de 2017

O CÉU É DE VERDADE (2014)






Drama, Baseado em Fatos Reais

DISPONÍVEL NA NETFLIX


Todd Burpo – Greg Kinnear (A Última Música)
Sonja Burpo – Kelly Reilly ( Sherlock Holmes)
Colton Burpo – Connor Corum


Todd é pastor de uma igreja no Nebraska. É uma época difícil, falta dinheiro de forma generalizada e ele precisa se desdobrar em várias atividades profissionais para tentar pagar as contas. Além desses problemas, outras coisas ruins acontecem, até que seu filho de 4 anos, Colton, fica doente e descobrem que ele tem uma apendicite já bem infeccionada. Ele é internado às pressas, faz uma cirurgia e corre risco de morte.


As pessoas da igreja e amigos da família fazem uma corrente de orações para ajudar o menino, que consegue se recuperar. Porém quando ele se cura completamente, ele relata ao pai ter saído do corpo durante a cirurgia, ido até o Paraíso, falado com Deus e ouvido os anjos cantarem. A notícia se espalha e começa a colocar a posição do Pastor em risco.



O filme foi baseado no livro “O CÉU É A VERDADE – A HISTÓRIA DO MENINO QUE FOI AO CÉU E VIU O TRONO DE DEUS”, escrito por Todd Burpo, o pai do menino.


A história é bem simples, mas talvez o erro tenha sido na formatação do filme, que deixa as ligações entre os fatos enfraquecidas, e assim o filme perde a fluidez. A crítica especializada não foi muito agradável, mas os espectadores em geral se emocionaram com a história.


Achamos que o tema foi melhor explorado em filmes como “MILAGRES DO PARAÍSO” e “A CABANA”.


sexta-feira, 28 de julho de 2017

AS VOZES (2015)






Horror do tipo gore, Humor Negro
Totalmente metafórico.
DISPONÍVEL NA NETFLIX


Ryan Reynolds é Jerry, um jovem esquizofrênico que conversa com os animais. A doença foi herdada de sua mãe, mas ele não toma os remédios nem faz o tratamento da forma adequada. Ele nutre uma paixão platônica por Fiona, uma jovem inglesa que trabalha no departamento de contabilidade da fábrica onde ele trabalha.



Um dia ele marca um encontro com ela para jantarem juntos e ela não aparece. Essa decepção agrava os delírios e as alucinações e ele acaba cometendo um crime.


O filme é controverso. Não é apenas uma história. Todos os fatos são retratados como a mente de Jerry vê. É como se tivesse uma câmera dentro da mente dele que mostrasse as coisas pelo olhar de um esquizofrênico em surto, tentando se adaptar a sociedade, mas sem enfrentar que tem um problema.


O filme usa de cenas violentas e bem no estilo Gore (sangue para todo lado), para chocar e causar sensações ruins nos espectadores. Definitivamente não é um filme ruim, mas também está longe de agradar a todo mundo.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

RUA CLOVERFIELD, 10 (2016)






Suspense Psicológico


Michelle – Mary Elizabeth Winstead
Howard - John Goodman
Emmett – John Gallagher Jr.


Alguns vêem esse filme como um spin off de CLOVERFIELD – MONSTRO, filme no estilo found footage de 2008.


Nesse filme a jovem Michelle sofre um acidente de carro e acorda dentro de um sótão, presa. Howard, o homem que a levou para lá, diz que a salvou do acidente e que eles não podem sair, pois houve um ataque químico e o ar está irrespirável. Lá ela descobre outra pessoa também presa, o jovem Emmett, mas, segundo ele, houve realmente algo lá fora e ele está lá porque quer.



O filme caminha sobre várias contradições que faz com que o espectador ora pense que Howard mente, ora que fala a verdade e o suspense vai sendo construído a partir daí. A verdade? Só mesmo no final. Só que esse é plot principal do filme, trazer a dúvida, deixar o espectador sem saber em que lado aposta. Por isso é considerado mais um thriller psicológico que um filme de terror.


A opinião dos usuários foi bem contraditória. A maioria deixou o filme na média. Porém percebemos que muitos não entenderam a lógica do filme por não terem conhecimento da história anterior.


Uma curiosidade é que o elenco não foi informado do nome do filme até o término das gravações para que não houvesse nenhuma ligação entre as histórias.



quarta-feira, 26 de julho de 2017

DEIXE-ME ENTRAR (2011)








Suspense, Terror


Abby – Chloe Moretz ( A Quinta Onda)
Owen – Kodi Smit- McPhee (X-Men Apocalipse – Noturno)
Guardião de Abby – Richard Jenkins (Comer, Rezar e Amar)


Owen é um menino de 12 anos que sofre bulying na escola e tem um lar desestruturado. Ele acaba fazendo amizade com Abby, sua vizinha, uma menina estranha que mora sozinha com o pai, não sente frio, está sempre descalça e só aparece à noite. A identificação é imediata, já que eles sofrem do mesmo problema: solidão. Embora tenha havido essa identificação eles são muito diferentes, na forma e na maneira de se expressar. Fica evidente que Abby é muito madura para sua idade. Mas é nesse amor que Owen amadurece.



Um dia começam a acontecer mortes na vizinhança, pessoas encontradas com seu sangue todo drenado. É quando Owen começa a perceber que Abby esconde um segredo dele.



O contexto se refere mais ao processo de amadurecimento de Owen e como os dois, tão parecidos e tão diferentes ao mesmo tempo encontram o amor. Uma curiosidade é que a idade de Abby e o parentesco ou ligação que seu guardião tem com ela são informações nunca reveladas.

A história é uma refilmagem de um filme sueco “DEIXA ELA ENTRAR” de 2008, onde os protagonistas são Oskar e Eli. O filme original traz as características marcantes de um filme do gênero de suspense, mas não de forma tão escancarada quanto os filmes Hollywoodianos. Também não tem nada a ver com as histórias de amor que vimos em Crepúsculo, mesmo sendo um filme sobre amor entre mortal e vampiros. É totalmente diferente. Poderíamos classificá-lo como uma forma de terror poético, pois retrata os acontecimentos do filme americano de forma mais metafórica.



A produção é dos estúdios HAMMER, mesmo estúdio de “A MULHER DE PRETO” já postado aqui no blog e do mesmo diretor de “CLOVERFIELD – O MONSTRO”.







As críticas tanto de espectadores como da crítica especializada foi boa em relação aos dois filmes, embora eles contem a mesma história, da mesma forma, mas com enquadramentos diferentes.


Para assistir ao filme sueco DEIXA ELA ENTRAR o link no You Tube é:





Para assistir a DEIXE-ME ENTRAR o link no You Tube é:




terça-feira, 25 de julho de 2017

PERFEITA É A MÃE (2016)






Comédia escrachada que retrata muita das coisas existentes na vida da mãe moderna.


DISPONÍVEL NA NETFLIX E YOU TUBE (LINK ABAIXO)


Amy – Mila Kunis (O Destino de Júpiter)
Kiki – Kristen Bell (Veronica Mars)
Carla –  Kathryn Hahn (Capitão Fantástico)
Gwindelon – Christina Applegate (Jesse)
Stacy – Jada Pinkett Smith (Magic Maike XXL, esposa de Will Smith)
Vicky – Annie Mumolo (The Boss)


Ser mãe nos tempos de hoje não é fácil. Você precisa cuidar da casa, dar a melhor educação para os seus filhos, prepará-los para a escola e para a vida, resolver os problemas do marido e ainda trabalhar para ajudar a pagar as contas. Não é por menos que muitas mulheres desenvolvem a síndrome da Mulher Maravilha.


Mas, e quando a gratificação não vem, quando o peso fica insuportável? Aí a mãe surta e é exatamente o que acontece com Amy, uma mãe moderna típica e perfeccionista que resolve jogar tudo para o alto e fazer as coisas diferentes após pegar o seu marido a traindo pela internet. Ela se alia a suas novas amigas Carla (a mãe nifomaníaca) e Kiki (a mãe submissa) e as coisas pegam fogo.


O filme traz nas entrelinhas, bem nas entrelinhas, a conscientização de que ir atrás de perfeccionismo diante de tantas tarefas, só nos faz reféns da família. Que o jeito certo de educar os filhos é tornando-os independentes e não dando a comidinha mastigada na boca deles como fazem os passarinhos. Até aí tudo bem, uma mensagem necessária.


O problema é que as mães saem do perfeccionismo e vão para a bagunça generalizada, o extremo, onde bebem, largam todas as responsabilidades (não apenas as aliviam) e se transformam no extremo oposto, que logicamente também não é bom. A linguagem é escrachada, cheia de palavrões, termos sexuais e muitas vezes embaraçosas. Mas é a linguagem do filme. É o gênero do filme, cheio de situações que beiram o absurdo.


Após o término do filme as protagonistas falam com suas próprias mães e aí o papo fica mais interessante. Talvez tenhamos gostado mais dessa parte do que o que aconteceu anteriomente......


Produto dos mesmos roteiristas de “SE BEBER, NÃO CASEI e II, quem assistiu a esses filmes já sabe um pouco o que esperar.


A trilha sonora é bem dançante, passando por Janelle Monae, David Guetta e Nicki Minaj, Demi Lovato, até o antigo Foreigner.



Em sete de dezembro de 2017 teremos a estréia de Perfeita é a Mãe 2, que se passará na época do Natal e com a visita das mães das protagonistas. Se gostou desse estilo, vem mais novidades por aí.






Para assistir ao filme completo pelo You Tube é só acessar o link abaixo:




segunda-feira, 24 de julho de 2017

MA MA (2016)






Drama


FILME LANÇADO APENAS PARA DVD NO BRASIL.
DISPONÍVEL NO TELECINE PLAY


Magda – Penélope Cruz
Arturo – Luis Tosar


Magda está desempregada, em crise com o marido e descobre que está com câncer de mama. Para não preocupar a família ela resolve tratar tudo em segredo. No dia em que recebe a notícia, ela conhece Arturo, um olheiro do time de futebol Real Madrid que vê em seu filho, um jogador do time de base, um grande futuro no esporte. Porém, de repente, Arturo recebe a notícia de que sua esposa e sua única filha foram atropeladas, deixando o olheiro sozinho e eles acabam se envolvendo.


A doença evolui e Magda resolve engravidar para poder, através de seu filho, permanecer junto à sua família.



O filme é dramático, mas de forma exagerada. Evolui dentro de um ritmo lento e traz algumas situações que ficam incompreensíveis para o grande público. Um exemplo disso é o envolvimento emocional fora do comum do médico com o caso de Magda que se sabe não ser como acontece de costume. Também a atitude de Raul, ex-marido de Magda que tenta voltar com ela, ela não aceita, mas mesmo assim ele acaba não dando nenhum apoio ao filho. O envolvimento entre Magda e Arturo ocorre logo após o falecimento da esposa, o que deixa essa situação também estranha. Todos esses fatos fazem o roteiro ser um pouco confuso.


O plot principal do filme é mostrar uma mulher que enfrenta a dor com esperança e coragem. Possui muitas metáforas, como a presença de caranguejos em alguns momentos do filme, trazendo a simbologias da dúvidas que crescem na mente de Magda diante da doença, se ela deve ou não se abrir para a vida diante da iminência da morte. Outro símbolo é a insistência dele em manter o mamilo após a cirurgia, pois para o seio, o mamilo é a parte que mantém a estética.


É um filme bem diferente do formato a que estamos acostumados e isso faz parte da originalidade presente no cinema espanhol, que já contribuiu para Hollywood com tantas estrelas, como a própria Penélope Cruz, Javier Barden e Antonio Banderas, entre outros. Porém o gênero ainda que traz melhores filmes do país são os de suspense.



domingo, 23 de julho de 2017

PRETO E BRANCO (2014)






Drama moderado com um pouco de comédia


ESTRÉIA NA NETFLIX


Elliot – Kevin Costner (Estrelas Além do Tempo)
Rowena - Octavia Spencer (Estrelas Além do Tempo)
Eloise – Jillian Estell


Los Angeles. Elliot é um advogado de sucesso casado com Carol, a mulher que ele ama. Os dois criam Eloise, sua neta, produto do relacionamento de sua filha com Reggie, ela branca e ele negro, após ela falecer durante o parto. Porém mais uma tragédia vai acometer Elliot. Sua esposa morre em um acidente de carro e ele fica responsável por Eloise. Com toda essa tristeza no coração ele começa a beber, nunca se esquecendo de suas responsabilidades com a menina. Mas não é o que acha a avó paterna, Rowena, que começa uma batalha judicial para conseguir a guarda da neta.


O filme fala de preconceito racial de uma forma diferente, pois nele são os negros que ficam a todo o momento lembrando das diferenças raciais. Também fala de alcoolismo, drogas e alienação parental e como cada um desses elementos pode interferir negativamente na vida familiar.



No início do filme aparece um aviso dizendo que a história é inspirada em fatos reais, mas ela foi criada e dirigida por Mike Binder. Como ela apresenta conflitos familiares bem comuns em nossa sociedade, batalhas recorrentes pela guarda de crianças, até podemos dizer que foi mesmo inspirada em histórias que acontecem praticamente todos os dias.


Pode parecer no início uma batalha entre Brancos e Negros, mas não é. A verdadeira batalha é pelos princípios éticos que deve reger não só a educação de uma criança, mas também das pessoas em geral.


O filme recebeu opiniões negativas por parte da crítica especializada, mas os espectadores gostaram do filme. Uma das críticas é de que o filme perde a carga dramática pelas partes mais leves e até mesmo engraçadas, mas, a vida não é assim?


É sim um filme que vale à pena ser visto e, apesar dos críticos terem detonado a atuação de Kevin Costner, ele parece muito mais humano e sincero nesse papel do que em outros onde já atuou. Vale lembrar que Eloise no filme é uma menina de sete anos, mas a atriz Jillian Stell tinha 10 anos na época que o filme foi produzido.



sábado, 22 de julho de 2017

O DISCURSO DO REI (2011)





Drama, baseado em fatos reais


DISPONÍVEL NA NETFLIX DESDE 22.07.17


Rei George VI – Colin Firth
Elizabeth  (Rainha Mãe)– Helena Bonham Carter
Lionel Logue – Geoffrey Rush
Winston Churchill – Timothy Spall


Em 1934, George V era o Rei da Inglaterra. Ele tinha dois filhos, Edward e Albert. Como Edward era o filho mais velho, seria o sucessor do trono, mas ele se apaixonou por uma americana divorciada, o que impedia o casamento. Edward optou pelo amor e abdicou do trono.


Albert, Duque de York, teve muitos problemas de saúde na infância. Foi forçado a ser destro, sofreu torturas para endireitar um problema de pernas tortas e a conseqüência de tudo isso foram problemas estomacais e uma gagueira, que o impedia de falar em público. Inclusive naquela época a gagueira era vista como uma falha de caráter.



Após vários tratamentos sem nenhuma melhora, Elizabeth, esposa de Albert, descobre o terapeuta da fala Lionel Logue, um especialista com métodos nada ortodoxos e que vai ajudar Albert a se expressar como um verdadeiro rei que ele precisará ser diante da desistência de seu irmão. Seu método consiste em tratar o Duque de igual para igual e resgatar sua auto confiança.


O discurso de que trata o título do filme é o discurso que George VI fez em 1939 por ocasião da guerra. Foi a época de início das transmissões pelo rádio, o que tornava os discursos ainda mais importante. George VI foi um dos reis mais queridos da Inglaterra e com sua morte subiu ao trono a Rainha atual, a Rainha Elizabeth II.


O filme não foca somente no problema de Albert, mas em toda a trajetória que o levou ao trono e os problemas que enfrentou durante a segunda guerra mundial. Parte dessa história foi contada de forma brilhante na excelente série THE CROWN da Netflix.

Levou 12 indicações ao Oscar 2011 e levou quatro prêmios: melhor diretor, melhor ator para Colin Firth (com sua atuação impecável, além de um grande elenco), melhor roteiro original e o prêmio da noite, MELHOR FILME.


Muitos espectadores classificaram o filme como lento e arrastado, mas devemos lembrar que, apesar de trazer aspectos históricos, o principal foco do filme são os conflitos pessoais de um homem que não nasceu com a responsabilidade de ser rei, mas uma responsabilidade que lhe foi imposta sem que ele tenha se preparado para isso e fazer com que o espectador vivenciasse esses conflitos juntamente com uma figura pública e tão importante.



CURIOSIDADES


- Um dos maiores problemas que ele apresentava ao falar era com a letra K (da palavra “King”).


- Na cena onde Hitler aparece fazendo um discurso, Elizabeth pergunta o que ele está dizendo e Albert responde “Não sei, mas é algo bem dito”, ele se refere não ao conteúdo do que está sendo dito, mas ao modo como Hitler falava e pronunciava as palavras, o que ele não conseguia fazer com perfeição.


- O diretor Tom Hooper também teve problemas com a gagueira.


- Lionel Logue era autodidata e desenvolveu sua técnica ao tratar soldados com bloqueio na fala causados por traumas durtante a primeira guerra mundial.


- No discurso final o terapeuta não estava mais presente, pois o Rei George já havia melhorado bastante.


- Ele fumou por muito tempo porque os médicos diziam que o cigarro ajudava a resolver o problema da gagueira. O Rei George VI morreu de câncer de pulmão aos 57 anos.


- O filme só pode ser realizado após a morte da Rainha Mãe em 2002, esposa de Albert.



sexta-feira, 21 de julho de 2017

LUCIA DE B. (2015)







Drama com suspense, Baseado em fatos reais.


OBS.: O filme no Brasil teve o nome de A ACUSADA


Lucia de Berk era enfermeira especializada na área pediátrica. Um dia um de seus pacientes, o bebê Timo, após ter passado mal e ser examinado pela médica de plantão (que marcou na ficha médica que o bebê estava estável), morre. A partir desse momento a enfermeira é suspensa e a polícia começa a fazer uma varredura em sua vida. Provas de que ela envenenou a criança e de que foi responsável pela morte de outras quatro crianças e dois idosos são recolhidas. Indo a júri, Lucia é condenada a prisão perpétua. Mas será ela culpada ou inocente?



Judith Jansen, advogada assistente na promotoria, começa a achar indícios de que Lucia de Berk pode ter sido usada pelo sistema para justificar os erros de outra pessoa e tenta ajudá-la.


O filme foi baseado no caso verídico de uma enfermeira holandesa. Um dos fatos modificados no filme é que ao invés de Timo, o primeiro paciente que gerou a culpa da enfermeira se chamava Amber.


Para um filme holandês, um cinema que não chama muita atenção mundialmente, é um filme bom, que não enrola, trata os fatos da forma que realmente ocorreram e que faz o espectador acompanhar toda a trama e chegar às suas próprias conclusões, apesar de seguir um ritmo morno, mas constante.


Para assistir ao filme acesse o link abaixo:




quinta-feira, 20 de julho de 2017

KUBO E AS CORDAS MÁGICAS (2016)






Animação


Kubo é um menino que vive de forma bem pobre com a mãe, numa pequena Vila do Japão. Sua mãe é uma mulher que a cada dia fica mais confusa e imersa em seu próprio mundo (a representação do estado depressivo que se agrava a cada dia). Sobre seu pai a única coisa que sabe é que foi um grande guerreiro que deu a vida para salvar a família.


O menino tem apenas um olho e sempre ouviu de sua mãe que o olho faltante foi tirado pelo seu avô e pelas suas tias, irmãs de sua mãe, que são criaturas do mal e que procuram por ele para tirar-lhe o outro olho. Por esse motivo Kubo nunca pode ficar fora de casa depois que o sol se põe.


 Para ganhar a vida, Kubo conta histórias embaladas por um instrumento de corda, que, quando ele toca, encanta pedaços de papéis que formam os personagens dessas histórias (as cordas mágicas formando origamis que são mais uma homenagem a cultura oriental). Elas são baseadas em coisas que sua mãe lhe conta nos momentos de sobriedade, mas que ele nunca imaginou que seriam histórias verdadeiras e que ele é portador de uma das magias mais poderosas.


Quando o perigo finalmente consegue se aproximar ele percebe que apenas a armadura e a espada de suas histórias podem lhe proteger.


O desenho é produto da LAIKA ENTERTAINMENT, um estúdio de animação especializado em stop-motion que já produziu Coraline, The Boxtrolls e Paranorman.


O filme é belíssimo, a animação mais longa já produzida (101 m).  Retrata parte da mitologia oriental e fala sobre a família, suas contradições e o amor que une as pessoas, mas dentro de uma grande aventura.


As críticas do público foram positivas, a maioria se demonstrando hipnotizada pelas cenas belíssimas produzidas pelo estúdio de animação. Alguns até se referiram como a história em si ser um pouco chata, mas devemos lembrar que o mais importante são as metáforas mostradas pelo filme. Por esse motivo a faixa indicativa do filme é para crianças acima de 10 anos.



Quer assistir? Link abaixo: