terça-feira, 3 de outubro de 2017

GAGA: FIVE FOOT TWO (2017)






Documentário

UMA PRODUÇÃO ORIGINAL NETFLIX


Lady Gaga é uma das estrelas Pop mais aclamadas e mais bizarras do planeta. Amada por uns e ignorada por outros, ela acumula sucessos e milhões a cada ano. Mas, o que existe por trás de todas aquelas fantasias e figurinos estranhos que a cantora usa em suas apresentações?


Esse documentário retrata o dia a dia de Lady Gaga, mostra sua casa e seu apartamento em Nova Iorque, o intenso tratamento a que se dedica obrigatoriamente após uma fratura no quadril (fratura que aconteceu em 2013 durante um show) e também para fibromialgia, doença que faz com que a pessoa sinta dores agonizantes no corpo todo e não tem cura.




Mostra também sua relação familiar e a rotina que precede cada apresentação que ela faz, além de mostrar algumas reuniões de caráter profissional e como ela lida com seu perfeccionismo.



Sua amizade com Sonja, que faleceu no início desse ano após uma árdua luta contra o câncer, não é mostrada profundamente, mas todo o documentário é dedicado a ela, que foi a amiga mais próxima que Gaga já teve.


 O foco maior está na montagem de sua turnê JOANNE, que além de ser seu segundo nome era o nome de sua tia, irmã de seu pai, uma grande artista que morreu aos 19 anos devido ao Lúpus, uma grave doença auto imune.



Se você gosta de Lady Gaga não pode perder esse documentário, agora, se você não é um Monster (nome dado aos fãs da cantora), pode achar interessante, mas também entediante em alguns momentos. O documentário é uma coletânea de cenas retiradas de momentos de sua vida, mas não traz nenhuma entrevista ou locução que explique os eventos, apenas algumas legendas, o que o torna cansativo algumas vezes.





segunda-feira, 2 de outubro de 2017

JOGO PERIGOSO (2017)






Suspense com dose dramática e um pouco de terror

UM FILME PRODUZIDO ORIGINALMENTE PELA NETFLIX




Jessie é casada com um homem bem mais velho que ela, Gerald, e o casamento não vai bem. Para recuperar o antigo fôlego entre o casal, eles vão passar o fim de semana em sua casa de campo, uma casa distante de tudo, da cidade e também de vizinhos. Para ficar em um clima mais intimista, Gerald dá folga durante todo o final de semana para os empregados.




O objetivo do casal é viver uma fantasia e, para isso, Gerald leva duas algemas e prende Jessie à cama. A fantasia de Gerald é simular uma situação que se torna desagradável para Jessie e, no meio de uma discussão e com a energia de um Viagra pulsando em seu interior, ele sofre um ataque cardíaco e morre.


Presa à cama, Jessie começa a ver coisas bizarras e apavorantes acontecerem à sua volta, sem saber distinguir o que é real e o que não é. Acontecimentos que o espectador só consegue entender totalmente ao final do filme. E quando dizemos que as cenas são bizarras, elas são mesmo, incluindo cenas fortes, compatíveis com filmes de terror.





O que decepciona um pouco é o fato do filme apresentar retalhos de uma história durante uma hora e meia que só serão costurados nos últimos 10 minutos de filme. Isso fez com que muitos espectadores desistissem do filme na primeira meia hora e para esse público a história acabou não fazendo sentido algum, levando a um julgamento muito ruim.



O filme é adaptado do livro “GERALD’S GAME” de Stephen King lançado em 1992 e foi aclamado pela crítica ao lado de outra adaptação do autor, “IT: A COISA”.





O livro tem como objetivo levar o leitor a experimentar um clima pesado, angustiante e claustrofóbico e o filme consegue, pelo menos em parte, reproduzir esse clima. Talvez por isso não seja um filme para o público em geral.

domingo, 1 de outubro de 2017

AMALDIÇOADO (2015)






Drama/Fantasia (na nossa opinião não deve ser classificado como suspense)

DISPONÍVEL NA NETFLIX

Baseado no livro “O PACTO” de Joe Hill (2010)


Ig Perish é um jovem de 26 anos que um dia acorda e descobre que sua namorada, e grande amor da sua vida, foi estuprada, assassinada e encontrada em um local onde costumavam ficar juntos e namorar. Ele sabe que não é o culpado, mas as circunstâncias levam a cidade toda a acreditar que foi ele que cometeu o crime. Sua vida vira de ponta cabeça e ele fica obcecado em descobrir quem é o verdadeiro culpado.



Um dia ele acorda com chifres nascendo em sua testa e descobre que os chifres fazem com que as pessoas lhe confessem, espontaneamente, seus desejos e pecados mais profundos. Percebe que esse pode ser o instrumento que o fará chegar a verdade, porém, para a cidade, é mais uma indicação do seu crime, pois os chifres seriam a prova de que ele é o diabo.



O filme é do tipo goste ou odeie, com um final previsível e que deixou a desejar na opinião da maioria dos espectadores. Tem um estilo bem bizarro, diferente do livro que explica melhor o aparecimento dos chifres e segue mais o gênero de suspense, o que pode não agradar aos espectadores mais clássicos. Para entender a dinâmica da história é preciso viver o personagem e seu pesadelo junto com o ator.


É todo metafórico e sua proposta é mostrar que até mesmo as pessoas que parecem ser as mais éticas e corretas podem esconder pensamentos e comportamentos dos quais não se orgulham e não querem que as pessoas tomem conhecimento.


Outro ponto importante revelado pela história é que muitas vezes temos pensamentos negativos e desejos macabros que, mesmo sem querer, nos ligam a energias negativas (cada um entenda da forma que sua crença permitir), simbolizadas no filme pelos chifres do diabo. Esses pensamentos e desejos fazem com que cometamos erros que nunca imaginamos que pudéssemos cometer. É a nossa mais profunda sombra em ação.



O filme passou por vários problemas de produção e atraso nas filmagens, o que acarretou várias mudanças no elenco e atraso de um ano no seu lançamento.


Mesmo com todas essas variáveis a serem analisadas a nota média por parte dos espectadores foi de 3,5.





segunda-feira, 18 de setembro de 2017

AMITIVILLE: O DESPERTAR (2017)






Terror


Joan – Jennifer Jason Leigh
Belle – Bella Thorne


Mais um filme que traz a famosa casa de Amityville onde um rapaz, Ronnie DeFeo, matou toda a família no ano de 1974, sob o comando de uma voz demoníaca, segundo ele mesmo.


Dessa vez, 40 anos depois, Joan, uma mulher viúva com três filhos, Juliet, Belle e seu irmão gêmeo James (que vive de forma vegetativa preso a uma cama e aparelhos para respirar), se mudam para a referida casa. Belle descobre o que aconteceu na casa através de seus amigos de escola e logo coisas estranhas começam a acontecer.



O que dizer sobre o filme? Para a espera e ansiedade que ele causou, o filme é bem fraco. O roteiro, apesar de ter um plot diferente do que é habitual, acaba sendo mal desenvolvido, talvez pelo tempo curto, o filme tem apenas 85 m de duração, ou talvez apenas porque não tinha mais o que desenvolver. Os efeitos são bons, a cenografia bem legal e os sustos vêm por conta dos jumpscares que correm solto desde o início. 


As atuações são um desperdício à parte. O personagem James faz uma atuação caricata, particularmente a atriz Bella Thorne nunca nos impressionou e Jennifer Jason Leigh não parece nem de longe a que fez “Os Oito Odiados”.


As notas por parte da crítica foram baixíssimas, mas os espectadores deixaram o filme na média. É legal por uns aspectos, ruins por outros, mas se você acompanha a franquia vale à pena.


Se você é fã da série “Once Upon a Time” poderá ver juntas as versões adulta e criança da protagonista Emma Swan.



domingo, 17 de setembro de 2017

A GAROTA NO TREM (2016)






Suspense


Rachel – Emily Blunt
Megan – Haley Bennett
Anna – Rebecca Ferguson


O filme traz a história de três mulheres que tem seus destinos entrelaçados, Rachel, Megan e Anna. Rachel saiu de um casamento falido, cheio de problemas por que ela não conseguia engravidar e começou a se desequilibrar com esse fato. Tudo desmorona quando ela descobre que seu marido tem um caso com Anna e ele resolve ir embora e assumir um casamento com a amante, com a qual consegue ter o tão sonhado filho.


Após a separação Rachel passa seus dias bebendo, curtindo uma forte depressão e passeando de trem, num trajeto que a permite ver a casa onde morava e onde seu marido vive com Anna e sua filha. Nesses passeios ela percebe uma moça loira numa casa próxima, Megan, e vendo a felicidade que reina naquela casa, entre ela e seu marido, começa a cobiçar a vida daquela mulher.



Mas de dentro daquele trem, Rachel vê muitas coisas e uma cena a deixa abalada, a ponto de ela descer do trem, desmaiar e acordar na casa de sua amiga, onde ela permanece hospedada desde a separação, sem se lembrar de nada e com sua cabeça cheia de sangue. Mas, o que aconteceu?


Aí começa sua trajetória em busca desse lapso temporal e qual o mistério que está envolvido nele.


O filme começa como uma colcha de retalhos e cabe ao espectador ir costurando essas peças até conseguir enxergar o que realmente une aquelas mulheres. O filme é baseado no livro homônimo de Paula Hawkins lançado em 2015 e o roteiro foi mantido bem próximo à estrutura do livro, o que talvez não tenha sido uma idéia tão boa. A fraca direção fez com que o aspecto sombrio da história, as nuances entre o drama da personagem central e o suspense causado pelo mistério ficassem muito misturados, embaralhados, o que às vezes passa a sensação de um filme mal costurado.


Mas a história compensa e recebeu nota média 3,0 tanto por parte da crítica como parte dos espectadores. Começa um pouco parado e chato, mas vai melhorando conforme o filme avança.


sábado, 16 de setembro de 2017

AMIZADE MORTAL (2014)






Thriller, Baseado em uma história Real.
Versão lançada em janeiro de 2015 apenas para TV.


Sara e Jade são amigas desde a infância e inseparáveis. A ponto de Sara rejeitar uma mudança de cidade para que seu pai tivesse um emprego melhor somente para ficar perto da amiga. Filhas únicas, elas eram como irmãs.  Porém um dia chega à escola uma aluna nova, Ashley, uma menina rebelde que começa a confundir a cabeça de Jade com novas ideias e faz com que ela se afaste de Sara. Ashley, uma menina perturba, filha de pais separados e mãe alcoólatra, monta um plano para afastar de vez Sarah de Jade e ficar com essa amizade somente para ela.


O roteiro foi baseado na história real de Skylar Neese, uma menina de 16 anos, a melhor aluna da classe, amiga de Shelia Woods desde os oito anos de idade. As duas ainda mantinham amizade com uma terceira menina, Rachel Shoaf.



A PARTIR DAQUI A POSTAGEM CONTÉM SPOILERS MAIORES SOBRE A HISTÓRIA, NÃO MUITO MAIS DO QUE ESTÁ NO TRAILER, MAS É SEMPRE BOM AVISAR.


No filme as duas amigas são retratadas como rebeldes, más alunas e vindas de lares desfeitos, talvez para dar uma maior motivação ao crime, trazendo uma Sara que tinha uma vida perfeita e elas não. Porém, na realidade, as três amigas eram alunas de honra, tiravam excelentes notas e todas tinham um alicerce familiar. Apenas estavam cansadas da companhia de Skylar e resolveram matá-la. O filme mostra apenas Ashley (que seria Rachel) como a assassina, mas na história real as duas esfaquearam Skylar mais de 50 vezes em um bosque, não um galpão como acontece no filme, e o corpo da menina foi escondido no meio de pedras, folhas e lixo.




No filme o crime é descoberto poucos dias depois, mas a realidade é que Skylar foi dada como fugitiva durante meses e somente após um colapso nervoso sofrido por Rachel, que foi internada em um hospital psiquiátrico e aí resolveu contar a verdade para seu advogado, os restos mortais de Skylar puderam ser encontrados e a morte decretada.


O julgamento foi realizado em janeiro de 2014 e Shelia condenada à prisão perpétua, mas com direito à condicional após 15 anos. Rachel foi condenada à 30 anos com direito a condicional após 10 anos.


O roteiro, apesar de ter suas diferenças com a história real é convincente e prende a atenção durante seus 90 minutos. As notas dadas pela crítica e usuários ficaram entre 3,0 e 3,5.



O filme pode ser assistido no link abaixo, dublado e com qualidade de 80%.


quinta-feira, 14 de setembro de 2017

A TORRE NEGRA (2017)






Fantasia, Aventura


Duas adaptações da obra do incrível Stephen King ao mesmo tempo nos cinemas. Uma é “IT: A Soma de Todos os Medos”, postada ontem e outra é “A Torre Negra”.


Porém A Torre Negra não é apenas um livro, mas uma série de oito livros que se inicia com aquele que deu origem ao filme: “O Pistoleiro”.


Na história, Jake é um menino que perdeu o pai, um policial que morre em uma explosão de gás, e depois disso começa a ter sonhos onde vê uma torre negra, um homem de preto e um pistoleiro. Como não se dá bem com seu padrasto, este convence sua mãe que ele desenvolveu problemas mentais após o acidente ocorrido com o pai e tenta interná-lo. É aí que Jake percebe que o mundo com o qual ele sonha é verdadeiro.


A Torre Negra é uma espécie de proteção do universo contras as trevas que o rodeia, e o Homem de Preto quer acabar com a torre para que, com a invasão dos monstros que a habitam, ele possa passar a governar todos os mundos. Esses mundos são interligados por portais, por onde se pode viajar no tempo e espaço.


Sim, é uma história bem interessante, mas o livro nos remete mais a ficção científica e terror, enquanto no filme, talvez para trazer um público mais jovem, foi adotado o clima de Fantasia e menos assustador.


O problema é que sendo o roteiro mal adaptado, a história perde um pouco de sua complexidade e se torna um pouco básica e clichê. Não é perda de tempo, mas ao correlacionar o filme aos livros, e ao nome de Stephen King rola certa decepção.



As notas da crítica ficaram entre 2 e 2,5 e dos espectadores entre 3 e 3,5. 

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

ATOMICA (2017)






Lorraine Broughton – Charlize Theron (Mad Max)
David Percival – James McAvoy (Fragmentado)


Ação


Berlim, novembro de 1989. A Agente Lorraine Broughton é especialista em assuntos relacionados a dados sigilosos e é chamada, em plena Guerra Fria, para recuperar uma lista que contém o nome de todos os agentes duplos trabalhando na Europa. Também precisa descobrir o que aconteceu com um agente amigo seu, encontrado morto. Seu contato é David Percival, mas ela sabe que nesse negócio confiar em alguém pode lhe causar a morte.


O filme contém 1 hora e 50 de ação, violência e exige atenção para ir percebendo o caminho que o jogo vai tomando, mas para quem é fã desse gênero é imperdível. O filme veio para as telas sem grandes arroubos de publicidade, mas construiu um caminho de sucesso.



Mas o que torna o filme tão interessante? Afinal de contas o roteiro não aponta nenhuma inovação em termos do eterno jogo busca e foge que sempre aparece nesse tipo de filme. O que o diferencia é que Lorraine bate, e bate bem, mas também apanha. Ela ganha e perde, o que a aproxima mais de um ser humano real e menos de um ser lendário como alguns espiões que costumamos ver no cinema. Além disso as sequências cinematográficas são excelentes, gostosas de assistir, empolgantes.


Charlize Theron voltou de Mad Max como uma das favoritas a esse tipo de filme, lugar que até pouco tempo era cativo da querida e linda Scarlett Johansson.


A trilha sonora remete aos final dos anos 80 e combina com cada cena, deixando o cenário geral ainda mais interessante.


As notas gerais dadas ao filme foram muito boas. Média de 4.5 pela crítica e 3.5 pelos espectadores. Ainda está em cartaz nos principais cinemas da cidade!!!!!


terça-feira, 12 de setembro de 2017

IT: A COISA (2017)






Suspense, Terror misturado com cenas que fazem rir e temas com tom dramático, ou seja, um pouco de tudo.


Em 1986 Stephen King lança “IT”, e o sucesso foi tão estrondoso que em 1990 é lançada a adaptação do livro para as telonas com o nome “IT: A OBRA PRIMA DO MEDO”.


Em 2017 é lançada a refilmagem dessa grande obra, agora com o nome “IT: ACOISA”. O filme mostra o pequeno George sendo capturado pelo palhaço Pennywise, que acredita-se ser uma maldição que ocorre na cidade de Derry, Maine, de 27 em 27 anos e que vem se alimentar do sangue das pessoas. Quando essa época chega, crianças e adultos desaparecem de forma misteriosa, após serem confrontados com seus medos.


 Para tentar deter esse mal sete amigos que formam “O Clube dos Perdedores”, nome dado por todos eles serem alvos de bullying, resolvem acabar com a maldição e exterminar o palhaço Pennywise.


Na primeira versão o filme começa com um reencontro entre os amigos anos depois e as cenas do passado são alternadas com cenas “atuais”, quando todos eles já construíram suas próprias vidas e estão crescidos. O Palhaço também volta diferente, ele perde seu tom colorido que supostamente era usado para atrair as crianças e ganha tons pastéis e um aspecto renascentista bem mais assustador. O primeiro filme traz um ar mais sombrio e o atual um clima mais divertido no geral.


Abaixo temos o trailer do primeiro filme com o som original.





Os personagens são basicamente os mesmos, tanto nos nomes como nas características pessoais que cada um carrega e o que os tornam diferentes. O fato da versão atual se deter apenas nos fatos ocorridos na infância (sabe-se que a fase adulta gerará uma continuação), deixou o filme mais fluído e interessante.


O filme é muito bom, tem um roteiro interessante, que nos faz rir em alguns momentos, nos emocionar em outros e também provoca sustos, apesar de que a maioria das cenas tipo jumpscare ocorre nos últimos 40 m de filme e as cenas de terror anteriores são sucedidas por grandes momentos de suspense.

Hoje em dia é cada vez mais comum vermos temas sociais serem inseridos em filmes fora do gênero de drama, como os de suspense e de Ficção Científica, e isso torna o roteiro sempre mais interessante, pois o filme consegue promover imersão e diversão ao mesmo tempo.


Esse é o caso de “IT: A COISA”. Temas como bullying por conta de características pessoais, abuso sexual na família, super proteção materna, reação da família a perda de um ente querido, passagem da infância para a adolescência entre outros, estão presentes na história, tanto quanto o clima de suspense e terror.


Toda essa mistura trouxe notas muito boas ao filme: tanto a crítica especializada como os espectadores graduaram o filme entre 4,0 e o máximo 5,0, tendo poucas avaliações negativas.



Nós adoramos!!!!!! Agora queremos saber sua opinião.




Assista e converse com a gente aqui pelos comentários, vamos adorar também receber dicas do que vocês querem ver aqui no blog!!!!!

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

UM TIO QUASE PERFEITO (2017)






Comédia Nacional


Com Marcus Majella (o Ferdinando de Vai que Cola), Eduardo Galvão, Ana Lucia Torre, Bia Montez e grande elenco.


Tony é um típico trambiqueiro, ocupação que aprendeu com sua mãe Cecília. Faz Estátua Viva, encarna pastor evangélico que vende água milagrosa e ataca até de cartomante. Mas seus dotes não fornecem dinheiro suficiente para pagar as contas e ele e sua mãe acabam despejados. Não sobrando nenhuma alternativa, eles acabam pedindo alojamento para a outra filha de Cecília, Angela, que é divorciada e tem três filhos. Ela resiste, mas acaba tendo que deixar, afinal de contas está de viagem marcada para fazer um curso fora da cidade por 15 dias e sua empregada não apareceu (logicamente por conta de uma tramóia da dupla Tony/Cecília).


É aí que o Tio Tony e suas habilidades de cozinheira, babá e arrumadeira precisam entrar em ação, e começa a bagunça.



O plot do filme é transformar um bom vivant, que vive de dinheiro fácil e não tem nenhuma habilidade específica em um tio responsável e adorado pelas crianças. Clichê, concordo, mas pode funcionar. E funciona até certo ponto.


A nosso ver o filme é vendido como uma comédia, até mesmo pela presença de Marcus Majella, só que falha em nos fazer rir. Mas, ao mesmo tempo, traz mais humanidade aos personagens. O principal problema está na direção que adapta um roteiro interessante de forma a deixar as transições dos envolvidos na história, suas transformações de caráter e valor, sem fluência e por conseqüência sem sentido. Até porque ninguém muda tanto em apenas 15 dias.


Alguns crítico fizeram algumas comparações com “Uma Babá Quase Perfeita”, clássico de Robin Willians, citando até a última cena que seria uma releitura da mesma cena do filme. Nada a ver. O diretor é o mesmo de “Tô Ryca”, que para nós foi infinitamente melhor.



As notas da crítica e dos espectadores ficaram entre 3.0 e 3.5, e as maiores críticas vieram todas pela falta do tom mais comédia, que realmente falta no filme.