Informações sobre os filmes em cartaz e dicas interessantes, incluindo filmes disponíveis na Netflix, para transformar suas horas de lazer em muito prazer!!!!!
O filme
conta a história de quatro amigas acima do peso e como cada uma delas lida com
isso. Ao mesmo tempo conhecemos a história de cada uma. Tânia, casada com um
homem que só vive trabalhando e não dá atenção para ela. Beatriz, jornalista
que trabalha em uma revista que só fala em dietas e boa forma. Ivone, dona de
uma cadeia de salões de beleza e Marilu, que só pensa naquilo.
Cada uma tem
uma história de vida diferente, enfrenta problemas similares e diferentes ao
mesmo tempo no seu dia a dia, e enfrentam tudo com bom humor, auto-estima lá em
cima e sempre juntas.
O filme não
é uma comédia escrachada, traz bons momentos que falam de amizade e de
situações hilárias, que muitas vezes compõe nossa própria realidade. Mas o
roteiro se perde um pouco. É fraco, exagera em um preconceito que existe, mas não
é tão escancarado quanto o filme mostra e, ao mesmo tempo, tenta passar uma
visão moderna da sociedade e acaba passando uma visão retrógrada, quando mostra
as personagens em situações onde elas mesmas escondem seus verdadeiros desejos.
Diversão leve
para quem não exige muito de um filme.
Se quiser
assistir por streaming o filme está disponível em excelente qualidade no site
abaixo.
Drama e Comédia na
medida exata para ser uma boa diversão.
ESTRÉIA DE HOJE EM
ALGUNS CINEMAS DO BRASIL.
Uma espécie
de refilmagem do mexicano “NÃO ACEITAMOS
DEVOLUÇÕES”, o filme traz a história de Samuel, um fanfarrão que ganha a
vida pilotando um iate de aluguel e dando festas na praia. Parceiro da eterna
diversão, sai com várias mulheres ao mesmo tempo, até que, em uma manhã de sol,
recebe a visita de Kristin (Fleur Delacour de “Harry Potter”), uma moça com
quem ficou no verão passado e que chega com uma menina, ainda bebê, nos braços.
Seu nome é Gloria (personagem da atriz mirim Gloria Colston). Ela anuncia que
Gloria é filha de Samuel, diz que vai pagar o táxi e vai embora, desaparece.
Samuel vai
atrás dela, toma um avião em direção à Londres, onde mora Kristin, só que
chegando lá não a encontra. Ele faz um novo amigo, Bernie, e resolve se
estabelecer ali mesmo e criar a menina.
Desse dia em
diante ele passa a inventar uma mãe fantasia para Gloria, para que ela não se
sinta abandonada. E isso funciona, até o dia em que a mãe reaparece.
Uma produção
França/Reino Unido, o filme traz ambos os idiomas, francês e inglês.
Omar Sy que
faz o papel de Samuel vem de Intocáveis (2011), produção francesa que está
entre as maiores bilheterias de todos os tempos e “Transformers: O Último
Cavaleiro” que ainda vai estrear, entre outros, e mais uma vez mostra ser um
ator extremamente talentoso.
É uma pena
que o filme tenha um formato que não favoreceu o seu lançamento no circuito
principal de cinema, estando disponível em apenas algumas poucas salas do
Cinemark. Apesar de não ter atingido grandes notas por parte da crítica (tem
sim alguns problemas de ritmo de roteiro, mas a produção é muito boa), é um
filme que nos faz rir, chorar, torcer pelo protagonista, desenhar um vilão e
entrar na história como nunca.
Lucy Mirando
– Tilda Swinton (Precisamos falar sobre Kevin)
Dr. Johnny
Wilcox – Jake Gillenhaal
Jay – Paul Dano
(12 anos de escravidão)
Mija - Seo-Hyeon
Ahn (começou em séries de TV na Coréia com apenas 4 anos de idade)
Em 2007, Lucy
Mirando, CEO da Mirando Corporation, aciona a mídia para informar que está
sendo desenvolvida uma raça de superporcos sustentável, que consumirá menos
alimento, expelirá menos excremento na natureza e poderá alimentar, com um
único animal, muito mais pessoas. A apresentação desses animais que estão sendo
criados em 26 fazendas diferentes pelo mundo fica marcada para dali 10 anos.
Enquanto
isso, numa montanha da Coréia do Sul, a menina Mikha (ou Mija) está sendo
criada com uma das fêmeas desses superporcos, Okja, e as duas desenvolvem uma amizade verdadeira e feliz. Mikha
sabe da procedência de Okja, mas pensa que seu avô manda dinheiro para a
Mirando Corporation com o objetivo de comprá-la, mas isso não é verdade.
Ao chegar no
dia combinado, Okja é considerada a melhor entre os animais que foram criados e
a Cia a envia para Seul, com o objetivo de mandá-la para Nova Iorque. Aí começa
a saga de Mikha para salvar sua amiga de um destino cruel.
Okja parece
real, você não diz em muitos momentos que é um efeito visual. Para criar as
maravilhosas cenas do animal o especialista em efeitos visuais Erik-Jan de Boer
utilizou “vários atributos de animais reais” como porcos e hipopótamos. A criatura
também impressiona por sua personalidade e docilidade.
O filme traz
uma crítica severa à indústria alimentícia que, em nome de sua ganância cada
vez maior pelo dinheiro, não bastasse matar para servir de alimento, tem prazer
em torturar e ignorar os princípios éticos que deveriam prevalecer quando se
trata de um ser vivo.
O ritmo do
filme é bem acelerado, com algumas cenas pastelão que servem para aliviar a
tensão do filme que é contínua. Trata com perfeição a relação Homem X Animais e
alfineta elementos sociais como as selfies sem noção e mostra, com algum senso
crítico também, o trabalho dos ativistas em prol dos animais como a FLA (Frente
de Libertação dos Animais) por exemplo.
O filme sul
coreano produzido pela Netflix é o primeiro do serviço de Streaming a participar
do festival de Cinema de Cannes, o que acarretou revolta, sendo vaiado no dia
de apresentação e obtido duras críticas pelo júri da competição. Os cineastas
não vêem com bons olhos filmes que tem sua estréia nesse tipo de circuito sem
passar pelos cinemas e nem aceitam lançamentos simultâneos. Mas tenho a mesma
opinião que a atriz e produtora do filme Tilda Swinton: existe espaço para
todos.
É um bom
filme, mas pode ser muito chocante, principalmente para aqueles que forem
vegetarianos ou veganos, ou aqueles que, como eu, comem carne pensando que são
feitas em fábricas e não vem de sofrimento animal (bem, até que temos um pouco
de razão, já que nossa carne é feita de papelão......)
OBS.: No link acima está o filme
disponível no You Tube.
Filme Biográfico
No dia 26 de
junho se comemorou os 20 anos do lançamento de Harry Potter e a Pedra Filosofal. Nesse dia começava a criação de
um mundo mágico que envolveu e ainda envolve milhões de pessoas ao redor da
Terra e que continua vivo nas obras e em andamento através da nova saga “ANIMAIS FANTÁSTICOS E ONDE HABITAM”,
uma sequência de 5 filmes que imaginamos chegar até a primeira guerra bruxa ou
pelo menos até o embate entre Grindewald e Dumbledore, embate que culminou na
morte de Ariana Dumbledore.
Joanne
Rowling, mais conhecida como J. K. Rowling é hoje a escritora mais rica do
mundo, mas quando lançou o seu primeiro livro, vivia à custa de ajuda
governamental após ter fugido de Portugal com sua filha ainda bebê em função
dos abusos sofridos por ela através de seu ex-marido.
Em 1990,
durante a espera por um trem, ela teve a visão do menino bruxo e começou a
escrever sua história. Desmotivou-se, perdeu sua mãe, e em meio a uma depressão
resolveu voltar a escrever em 1995. Harry Potter teve seu lançamento em 1997 pela
Editora Bloomsbury (após a obra ter sido rejeitada por mais de 10 editoras
diferentes), mas desde o começo Joanne já sabia que seriam sete livros e já
tinha toda a história montada em sua cabeça.
Poppy
Montgomery (a agente do FBI Sam da série Whithout a Trace), faz o papel de
nossa querida escritora.
Esse não é
um filme para ser assistido apenas por fãs de Harry Potter, mas é muito mais do
que isso. É uma inspiração, uma história que todos deveriam conhecer e entender
que mesmo diante das maiores dificuldades um sonho nunca deve ser deixado de
lado.
Por ser uma
biografia não autorizada, alguns elementos podem não ser verídicos, mas a
grande maioria das informações já foram comprovadas através de entrevistas
dadas pela própria J. K. Rowling.
Ação, Comédia e muitos
corpos belos correndo em câmera lenta.....rsrsrsrsrs
Mitch Buchannon
– Dwayne Johnson (Velozes e Furiosos)
Matt Brody –
Zac Efron (Vizinhos)
Victoria
Leeds – Priyanka Chopra (Quantico)
Summer Quinn
– Alexandra Daddario (A Falha de San Andreas)
Baywatch é
uma equipe de salva vidas que patrulha as praias lotadas de Los Angeles. Mitch
Buchannon é o tenente responsável pela equipe e Matt Brody um nadador olímpico
dono de duas medalhas de ouro que, ao prejudicar sua equipe em uma prova de
revezamento na Olimpíada do Rio de Janeiro, é condenado a serviços comunitários
na equipe Baywatch.
O conflito
entre duas personalidades tão diferentes gera momentos engraçados e divertidos.
A ação maior começa quando um iate pega fogo e drogas aparecem na praia,
coincidentemente quando a empresária Victoria Leeds começa a se estabelecer na
cidade.
Mas, será
coincidência mesmo? Para Mitch não, e ele convoca sua equipe para descobrir o
que está acontecendo.
O filme
entrega o que promete: piadas de cunho sexual, sarcasmo, perseguições,
explosões, belos corpos correndo em câmera lenta (assim como no Baywatch
original) e bonitas cenas filmadas na água.
Baywatch foi
uma série que durou de 1989 até 2001, se chamando SOS Malibu no Brasil, e
figura no livro dos recordes como a série mais assistida de todos os tempos.
Mitch Buchannon foi interpretado por David Hasselhof e C. J. por Pamela
Anderson, que ficou famosa como a Sex Simble da época. Ambos fazem uma pequena
aparição no filme de 2017. Os uniformes usados no filme são iguais aos
utilizados na série.
Boa diversão
principalmente para os fãs de Dwayne “The Rock” Johnson.
Se você quer
ver ou rever a abertura da série original é só acessar o link abaixo:
Ficção distópica são
histórias que retratam o futuro de uma maneira onde nada deu certo, o contrário
de ficção utópica. Exemplos de ficção distópica são Jogos Vorazes e Maze Runner.
Baseado no
livro “O CÍRCULO” de Dave Eggers.
Mae Holland –
Emma Watson (A Bela e a Fera)
Eamon Bailey
– Tom Hanks (Inferno)
Ty – John Boyega
(Star Wars)
Mercer –
Ellar Coltrane (Protagonista de “Boyhood”)
Annie –
Karen Gillian (Guardiões da Galáxia)
Mae é uma
moça inteligente, focada e que quer ser alguém na vida principalmente para
poder dar uma vida melhor aos seus pais, já que seu pai sofre de Esclerose
Múltipla e sua mãe vive para cuidar dele. Um dia ela recebe uma ligação de sua
amiga Annie dizendo que abriram as inscrições para trabalhar na empresa de
comunicação onde ela trabalha como gestora, e considerada a maior empresa do
país: O Círculo. Ela passa na entrevista e começa em uma função de “atendimento
ao cliente”, uma posição de onde todos iniciam suas carreiras.
Esse é
apenas o começo da história. Ela se desenvolve mostrando o que realmente é “O
Círculo”, como e porque ele foi criado, qual seu real objetivo (já que a
premissa é fazer com que todas as pessoas se conectem ao círculo, uma realidade
onde todos seriam vigiados e expostos virtualmente, o que, segundo eles, fariam
com que todas as pessoas fossem mais verdadeiras) e como ele funciona.
Além disso,
a exposição de sua vida poderia servir de exemplo positivo para outras pessoas
e até mesmo fazer com que aqueles que, por algum motivo, não podem viver essas
experiências por si mesmos, possam usufruir delas através dos outros.
O filme é de
certa forma metafórico, apesar das
metáforas serem bem claras e não necessitarem de grande imersão para serem
compreendidas. Mostra de forma simbólica a exposição pelos reality shows, os
vlogs feitos pelos You Tubers, e tenta passar a imagem de que toda essa
exposição só tem efeitos positivos, o que sabemos não ser verdade, pois o
direito à privacidade é parte da nossa saúde como indivíduo. Assuntos como esse
já são discutidos desde o excelente “1984” de George Orwell, de 1949. Aliás
esse livro é excelente e quem quiser ler está disponível no link abaixo:
O ritmo pode
parecer arrastado, mas acredito que o objetivo tenha sido manter a mente do
espectador conectada o tempo todo com as ligações entre o filme e nossa
realidade. Faz-nos pensar no controle que a tecnologia nos possibilita, mas também
em quem faz o papel de controlador e quem são os controlados.
O roteiro é
bem simples e se apóia totalmente no grande elenco escolhido, aliás esse foi
até mesmo o motivo pelo qual esperamos ardentemente pela estréia. O que traz um
pouco de dificuldade é a linguagem utilizada, um pouco cansativa. A finalização
deixa a desejar, o que para nós foi uma pena. Você quer assistir a esse filme? Ele está disponível no link abaixo com legendas e boa qualidade de iamgem e som Bom divertimento!!!!! http://filmeseseriesonline.net/o-circulo-2017-legendado-online/
OBS.: UM FILME ORIGINAL NETFLIX JÁ
DISPONÍVEL NA PLATAFORMA
Um thriller bem de leve
Alison e
Tyler são adolescentes e namorados. Juntos há um tempo, eles nunca foram mais
fundo na relação. Durante uma festa, um amigo de Alison que já a conhecia de
tempos passados, revela a Tyler as peripécias antigas de sua namorada, o que
causa uma discussão entre eles e acabam terminando o relacionamento.
Nessa mesma
festa, Tyler conhece Holly, acaba saindo com ela de lá e passam juntos uma
noite muito louca que acaba em sua casa, na cama.
Porém, a
partir daí, Holly começa a perseguir o rapaz, se matricula na mesma escola que
ele, faz amizade com Alison e o segue por todo lugar.
A idéia é
clichê, a atuação da maioria dos atores é fraca e as reviravoltas não causam
nenhum suspense. O filme produzido pela Netflix é levemente melhor que suas
últimas produções (vale ressaltar que Shimmer Lake é uma agradável surpresa),
mas ainda não surpreende muito.
Diversão
para dias de chuva que não se tem nada melhor para fazer.
OBS. FILME DISPONÍVEL DESDE 19.06 NA
PLATAFORMA DO NETFLIX.
Drama, Filme Biográfico
Margaret Keane – Amy Adams (A Chegada)
Walter Keane
– Christoph Waltz (Bastardos Inglórios)
Dick Nolan -
Danny Huston (Mulher Maravilha)
Ano de 1958.
Margaret Ulbrich era infeliz no casamento numa época em que se separar era
praticamente uma heresia. Sua infelicidade é refletida nos quadros que ela
pinta, tendo inspiração em sua filha Jane, e cuja principal característica e
possuir olhos grandes e tristes (os chamados Big Eyes). Um dia ela resolve
colocar todas as suas coisas no carro e fugir.
Recomeça sua
vida longe dali, onde conhece Walter Keane e se casam. Ele também é pintor e
começa a trabalhar a venda das pinturas de Margaret, que acha um talento
desperdiçado. Mas no meio do caminho e acaba declarando as obras como suas e aí
começa um caminho sem volta.
O filme é um
drama interessante que traz a tona todos os dramas vividos pelas mulheres na
década de 60, que já buscavam libertação, mas não encontravam nenhum apoio da
sociedade (lembra o drama vivido pelas personagens de “Estrelas além do Tempo”
que também enfrentavam o racismo).
Excelente
ambientação, é um filme que traz um colorido especial, que prende nossa
atenção. Além disso, não é um drama triste e arrastado como a maioria, o
personagem Walter Keane, com seu jeito canastrão, ajuda a nos divertir em
vários momentos.
A história
traz a biografia de uma das grandes pintoras de nosso tempo Margaret Keane,
que hoje tem 89 anos e ainda pinta. Sua obra foi enaltecida, inclusive, por
Andy Warhol, um dos artistas gráficos mais influentes dos EUA nas décadas de 70
a 90.
A direção é
de Tim Burton, famoso por filmes como:
O Estranho
Mundo de Jack
Edward Mãos
de Tesoura
Os Fantasmas
se divertem
O Lar das
Crianças Peculiares
Mas trata
menos de fantasia e mais da dura realidade de uma mulher como outras de sua
época.
Se você não
tem NETFLIX pode acessar o filme no You Tube pelo link abaixo.
O ano é de
1929. Thomas Wolfe é um escritor à procura de alguém que publique seu livro,
que já foi rejeitado por diversas editoras. Maxwell Perkins lê sua obra e
resolve publicá-la, e aí começa uma relação de muito amor, mas de muita dor ao
mesmo tempo. Perkins é brilhante, responsável pelos sucessos de Ernest
Hemingway e Scott Fitzgerald, e se apega ao novo escritor por ter tido o grande
desejo de ter um filho, mas ele teve apenas meninas. Ele ao mesmo tempo se apega
à Perkins por ter perdido seu pai muito novo. No meio dessa relação temos
Aline, uma mulher que, em um casamento falido, se apaixona por Thomas, acredita
nele e aposta tudo no seu sucesso.
Thomas é um escritor
brilhante, porém prolixo, com uma mistura de prosa, poesia e dados
autobiográficos, o que faz de seus livros obras com mais de 5000 páginas. O
trabalho de Max passa a ser editar sua escrita e fazê-lo perceber que as coisas
são mais simples do que parecem. O comportamento de Thomas também é
extremamente impulsivo, estranho, mas isso não impede o crescimento da amizade,
mas traz alguns problemas ao seu convívio com Max.
O filme fala
das relações familiares, profissionais, pessoais, das diferentes personalidades
que compõe a literatura e, de quebra, traz também um pedaço da história do
escritor Scott Fitzgerald, escritor de “O Grande Gatsby” e “O Estranho Caso de
Benjamin Button”.
Com todas
essas estrelas na produção, (Laura Linney pouco aproveitada, mas tem momentos
muito bons) só poderíamos ter um resultado incrível. É um filme sensível que
traz a história de um dos nomes mais importantes da literatura norte americana.
Aqui no Brasil as obras dele não foram tão divulgadas.
Algumas críticas
falam de um filme ficou na superficialidade da discussão de uma única obra, mas
não foi isso que percebemos. É justamente nessas discussões, que percebemos
todas as características humanas, tanto de Perkins como de Thomas. Percebemos o
filme como uma discussão da relação e das características de cada um, e não
sobre a obra de Thomas Wolfe em si (não confundir com Tom Wolfe de “A Fogueira
das Vaidades”)
O filme foi
baseado no livro “MAX PERKINS: EDITOR OF
GENIUS” de 1978 escrito por A. Scott Berg publicado aqui no Brasil pela intrínseca em
2014.
O filme
começa mostrando um planeta onde as pessoas são muito mais evoluídas,
inteligentes, só se alimentam de coisas cruas (não comem carne), dormem em
ninhos formados no meio do mato (eles não tem casa), valorizam o silêncio,
interagem com a natureza em completa harmonia e tem habilidades telepáticas.
Apesar de estarem acostumados a visitarem outros planetas, tanto para
estudá-los como para ajudá-los, já faz 200 anos que ninguém se interessa em
visitar o Planeta Terra. Em uma de suas reuniões anuais, Mila (Coline Serreau),
uma mulher que tem forte ligação com nosso planeta, se voluntaria a vir e
aterriza em Paris.
O filme é
bem humorado, totalmente metafórico e aborda assuntos como meio ambiente, a
visão pessoal de cada um sobre seus próprios problemas, a mentira como câncer
social e político, a espiritualidade e a vida como um todo.
No elenco
está Marion Cotillard (no papel da enfermeira Macha), estrela de filmes como PIAF – UM HINO DE AMOR, A ORIGEM, e o
recente ALIADOS.
Por ser um
filme de 1996, logicamente possui baixa qualidade de efeitos e filmagem,
comparados aos recursos que temos hoje. Trata-se mais de um filme de imersão do
que um filme tecnológico. Boa diversão e excelente para reflexão sobre o mundo
que temos hoje.
Quer
assistir? O filme está disponível na plataforma VIMEO. Link abaixo.
Essa foi uma
das animações a concorrer ao Oscar 2017. É um longa de animação Franco-Suiço,
gravado em stop-motion.
Stop-Motion é
uma técnica de animação que utiliza recursos de uma máquina fotográfica ou um
computador, que faz registros de um modelo real, quadro a quadro, que, depois
de unidos, dá origem ao filme, criando os movimentos.
Ícaro, ou
melhor, Abobrinha, é um menino de nove anos que causa, de forma involuntária, o
acidente que mata sua mãe alcoólatra. Sem a presença de um pai, o menino é
levado a um orfanato pelo policial Raimundo, e lá encontra outras crianças,
cada uma com sua infeliz história pessoal, de outras nacionalidades e origens,
e que também tiveram que ser separadas de seus pais.
Não se trata
de uma animação infantil. O filme trata de conflitos mais pesados, pais que se
drogam e abandonam seus filhos, crimes passionais, pessoas que querem cuidar de
crianças apenas pelo dinheiro que elas vão proporcionar. Os temas, enfim, são
fortes. O olhar das crianças é sempre triste, apesar de ainda carregar
esperança, e traz uma realidade diferente da nossa, por ser um filme Europeu.
O filme estreou
no Brasil no dia 16 de fevereiro e foi baseado no livro de Gilles Paris “AUTOBIOGRAFIA DE UMA ABOBRINHA”. Dura
cerca de uma hora, é uma produção curta, mas como tem um ritmo lento, mais que
isso, com certeza, tornaria o desenho muito cansativo.
É uma ode as
crianças abandonadas, mas que guarda a esperança que faz de cada uma delas um ser
único. Se espera uma produção à la Pixar não assista, pois é mais um filme de
imersão numa história triste, mas que corresponde à realidade de muitas
crianças por aí. É doloroso, mas vale à pena!!!!!
OBS.: ESTE FILME ESTÁ DISPONÍVEL NA
NETFLIX, MAS SÓ ASSISTA SE TIVER CORAGEM.
Detetive
Scott – Keanu Reeves
Isabel de La
Cruz – Ana de Armas
Os dois já
haviam trabalhado juntos em “BATA ANTES
DE ENTRAR” e parece que é uma parceria que não dá muito certo. Pelo menos
em relação à qualidade dos filmes.
Nessa
história Keanu Reeves é um detetive que faz parceria com um policial corrupto
que é encontrado morto no metrô com uma faca nas costas. Isso faz com que ele
vá à busca do culpado. Paralelamente a isso vemos Isabel, uma moça extremamente
religiosa casada com um rapaz dominicano que está na guerra defendendo os EUA.
Aí você fica
duas horas à espera da ligação entre as duas histórias, que faz cada vez menos
sentido e só é explicada nos 3 minutos finais do filme.
Além disso,
o trailer traz vários spoilers, mas que acabam ficando incompreendidos, porque
o filme nos leva a uma linha de raciocínio que ao mesmo tempo deixa muitos dos
mistérios á mostra e outros, os que aparecem no trailer, só são mostrados no
final.
Como Carlo
Chim definiu bem no seu vídeo de crítica ao filme, é uma lambança total. O
trailer vende um filme policial, de suspense e ao mesmo tempo com elementos
sobrenaturais, mas no fim é um filme lento, arrastado e chato.
Para se ter
uma idéia o próprio realizador do filme pediu que seu nome não aparecesse na
produção. A propósito, a edição é horrível.
É uma pena,
pois os atores, apesar de suas atuações horrorosas, teriam potencial de serem
melhores aproveitados, assim como os temas principais como abuso sexual e
corrupção na polícia.
Destino.
Você acredita que exista um Destino? Esse é o plot principal dessa história de
Nicholas Sparks, que traz mais uma vez a história do casal que se ama, se
separa e volta a se encontrar.
Amanda e
Dawson são dois jovens de classes totalmente diferentes, ela rica e ele filho
de um traficante e bandido que foge de casa e vai morar com Tuck, um senhor
viúvo que passa a ser seu protetor. Por forças do “destino”, o casal se separa
e volta a se reencontrar 20 anos depois na leitura do testamento de Tuck.
O filme tem
o modelo cenas do passado e presente que se alternam, para que você possa
entender a dinâmica da história.
A maioria
das críticas ao filme foi negativa por levar em conta o gênero, romance. Mas o
que podemos esperar de romances em geral? É isso do que o filme trata. Tem uma
boa história, os personagens emocionam e, claro, tem uma carga dramática
excessiva e um final que não convence muito (mais coisas do “destino”), mas se você
gosta desse tipo de história é um filme bom.
Aqueles que conhecem
a obra de Nicholas Sparks já sabem o que esperar. Autor de “MEU QUERIDO JOHN”, “UM
AMOR PARA RECORDAR”, “A ÚLTIMA MÚSICA”, “A ESCOLHA”, “UM PORTO SEGURO” e por aí
vai. O melhor de todos continua mesmo sendo "O DIÁRIO DE UMA PAIXÃO”.
O elenco não
brilha muito e a escolha dos protagonistas do personagem Dawson Cole não tem muito
a ver um com o outro, nem a personalidade e nem o físico. Sabemos que é um
filme que agrada um tipo mais restrito de público, mas se você faz parte dele
vale à pena assistir.
Marcos está
voltando ao seu local de origem, na Patagônia, junto com sua esposa Laura que
está grávida, após a morte do seu pai. Na sua casa antiga ainda mora seu irmão
Salvador. Sua irmã Sabrina está internada em um hospital psiquiátrico. Existe uma
boa oferta para a venda da propriedade da família, mas Salvador não quer aceitá-la
e Marcos vai até a propriedade para enterrar os restos mortais do pai e tentar
convencer Salvador a fazer o negócio.
A família
foi alvo de uma tragédia durante a adolescência dos irmãos. O mais novo, Juan,
foi morto durante uma caçada e um segredo sobre essa morte envolve a família.
A
finalização da história acontece nos últimos cinco minutos de filme e pode surpreender ou
não, já que alguns spoilers (bem leves) podem ser percebidos durante o filme.
Mesmo
envolvendo o suspense que leva o espectador a perceber que existe algo por trás
da história e querer descobrir do que se trata, o filme tem um ritmo bem lento
e arrastado. As cenas se revezam entre o hoje e o passado, numa série contínua
de câmeras que traz fluidez às situações, facilitando a ligação entre os
personagens que são feitos por atores diferentes. Os conflitos que
geraram os problemas dentro da família não são tratados com a profundidade
necessária, o que faz que quem está assistindo divague um pouco durante o filme.
A produção é
hispano-argentina. Apesar de desconhecidos do público brasileiro em geral,
Leonardo Sbaraglia (Marcos) e Federico Luppi (Sepia) são ícones do cinema
argentino e compensam com suas boas atuações. Não consideramos como primeiro
gênero um suspense, pois ele cria uma tensão sim, mas o enredo do filme nos
leva mais a concentrar nossas atenções no drama familiar.
O elenco é
formado por Rainn Eilson (The Office), Benjamin Walker (A Escolha), Wyatt
Russell (Anjos da Lei 2), Adam Pally (The Mindy Project), John Michael Higgins
(Professora sem Classe), Ron Livingston (Invocação do Mal), Stephanie Sigman
(Narcos) e Rob Corddry (A Última Ressaca do ano).
O filme traz
a história de um roubo a banco. Só que a história é contada de traz para
frente. Ele se inicia com um policial a procura de seu irmão, que é um dos
assaltantes, e acompanhado por dois agentes federais, pois o dinheiro roubado
estava segurado pelo governo federal.
Mas, o que
realmente aconteceu?
É assim que
o filme te prende a atenção. Como os eventos acontecem ao contrário, você tem
que estar atento para entender a história. E essa é a grande sacada. Ele pode
parecer estranho, pode parecer que as coisas não estão se encaixando direito,
mas, acredite, no final o filme compensa.
Netflix,
dessa vez você acertou na produção. Pode não ser um dos melhores filmes de
suspense que já assistimos, longe disso, mas a estratégia usada deixou o filme
bem interessante.
Fantasia, Ação,
Aventura – Baseado em na lenda do Rei Arthur
Arthur –
Charlie Hunnam (Z: A Cidade Perdida)
Vortigern –
Jude Law (O Mestre dos Gênios)
A Maga - Astrid
Berges-Frisbey (Alaska)
A Lenda do
Rei Arthur é bem conhecida, mas agora o diretor Guy Ritchie resolveu dar a
história uma roupagem mais moderna e com algumas modificações.
Arthur é
filho do Rei Uther Pendragon, rei de Camelot, e tem seu reino invadido por seu
irmão invejoso, Vortigern, que o mata, antes obrigando-o a abandonar o filho
pequeno para que não acontecesse algo pior com a criança. Assim Vortigern se
torna rei.
Arthur é
criado por prostitutas em um bordel, nas ruas de Londoniun (atual Londres), e
desenvolve esperteza, aptidão para lutas, aprendendo a se virar sozinho. Mas
apesar de desconhecer totalmente seu destino, ele inconscientemente sabe que
algo aconteceu, tem uma intensa raiva dentro de si, até que encontra a espada
Excalibur, começa a se lembrar dos acontecimentos de sua infância e, protegido
pela Maga, percebe que, querendo ou não, terá que enfrentar seus monstros
internos e externos para se consagrar o Rei da Inglaterra.
Mas quais as
principais diferenças entre esse Rei Arthur e suas versões anteriores?
De uma forma
bem resumida, Arthur é um príncipe que foi entregue a Ectório em algumas
versões e ao Mago Merlin em outras, para que fosse protegido e preparado para
ser Rei um dia, dia em que ele conseguiria retirar a espada Excalibur de uma
rocha, que teria sido colocada por seu pai, Uther Pendragon, antes de morrer.
Já o Arthur do filme foi criado nas ruas e tem características mais ligadas ao
mundo comum do que à Corte Real.
Mordred, que
no filme é retratado como o próprio lado negro de Vortigern, na lenda é um
filho que Arthur tem com Morgana, uma sacerdotisa, sua meia-irmã.
Muitas
pessoas reclamaram de um excesso de lado místico no filme, mas em todas as
versões da lenda Arthur é visto como um protegido da Senhora do Lago, que
representaria o lado religioso daquela época. Todas as histórias acabam se
baseando no mito mais famoso criado por Marion Zimmer Bradley em “As Brumas de
Avalon”. Outras reclamaram do aspecto vídeo game, fazendo com que ele pareça
mais um jogo do que um filme.
O filme traz
a história de Arthur desde o seu nascimento até sua coroação, o que nos faz
imaginar que a nova roupagem tem como objetivo o surgimento de uma nova
franquia no cinema, dando ao filme uma pegada mais comercial, tentando dosar
ação e humor, sem sair muito da história original.
Jude Law
está satisfatório no papel de Rei Vortigern, mas não teve como fazer muita
coisa em um papel que o roteiro não poderia ter desenhado de forma mais clichê.
É uma pizza
meia calabresa, meia muçarela, com bastante ação, poucas surpresas, um roteiro
com alguns buracos, mas garante a diversão.
Martin
Luther King Jr. – David Oyelowo (que veio de pequenos papéis e arrasou como
protagonista)
Presidente
Lindon Jonhson – Tom Wilkinson
Annie Lee
Cooper – Oprah Winfrey
James Bevel
– Common (intérprete da canção principal do filme)
O fato
histórico aconteceu em 7 de março de 1965 quando, liderados, por James Bevel e
outros, o povo resolveu protestar contra a morte de Jimmy Lee Jackson, ativista
ligado a criação da lei de voto para os Afro-americanos, e contra a exclusão
dos mesmos nos processos eleitorais.
Nessa época
Martin Luther King já havia conversado com o Presidente Lindon Johnson, mas
ainda havia muita resistência em aprovar a Lei do Voto, então a caminhada de
Selma a Montgomery foi planejada. Era para ser apenas um protesto pacífico,
envolvendo homens e mulheres de todas as idades, porém, quando chegaram a Ponte
Edmund Pettus, encontraram uma surpresa: a polícia local e estatal bloqueava a
passagem da marcha com cassetetes e gás lacrimogênio.
Como estava
sendo um movimento absolutamente pacífico, Luther King e as outras pessoas
resolveram seguir em frente e acabaram massacrados em um dia que ficou
conhecido mundialmente como Bloody
Sunday (Domingo Sangrento).
Ao todo 17
manifestantes foram hospitalizados e tudo foi transmitido pela televisão,
gerando comoção geral. Houveram mais duas marchas até que conseguissem chegar a
Montgomery.
Em 2015 foi
indicado ao Oscar de melhor filme, mas ganhou apenas o de melhor canção
original. Quer conferir uma das mais belas apresentações realizadas na
cerimônia do Oscar?
Abaixo o vídeo
de John Legend e Common no Oscar 2015.
É com toda
certeza um dos filmes mais bonitos e emocionantes já produzidos.
Fantasia, Ação, Drama/Comédia se misturam nas situações
Filme Indie.
Mas o que é um filme Indie? É um filme independente, que geralmente é destinado
a um público específico.
Gloria –
Anne Hathaway
Oscar –
Jason Sudeikis
Tim – Dan
Stevens
Gloria é uma
daquelas americanas falidas. Sem dinheiro, viciada em álcool, ela mora com seu
namorado Tim que, cansado de suas bebedeiras e passeios noturnos sem dar
notícias, a convida a se mudar.
Sem saída
ela volta para sua cidade natal e vai morar em uma casa de propriedade dos seus
pais que está vazia. Lá reencontra um velho amigo de infância, Oscar, que é
dono do bar da cidade e lhe oferece emprego.
Logo ela
recebe a notícia de que um monstro está atacando a cidade de Seul e, de
repente, notando algumas semelhanças entre seus gestos e do monstro, ela
percebe que o está controlando através de alguma ligação estranha.
Mas quem é o
protagonista dessa história? Na verdade não é um filme onde impera uma
história, um enredo. Nada é muito explicado. De onde vem essa ligação, o porquê
dessa ligação, são elementos que cada um vai chegar à sua própria conclusão, e
isso pode ser decepcionante para uma parte do público. É um filme todo
metafórico que fala de nossas ações e suas reverberações no micro e no macro
cosmo.
Vimos como a
luta entre o bem e o mal que existe dentro de todos nós (cada um tem um desses
monstros dentro de si), e que temos o livre arbítrio para escolher qual caminho
seguir. Todos os personagens tem seu momento de herói e vilão, como todos nós
também temos.
O filme se
alterna entre as poucas cenas em que o monstro aparece destruindo a cidade de
Seul, ou interagindo com as pessoas (cenas que contém efeitos visuais fracos) e
a história de Gloria que se liga a história do monstro. É uma bagunça que vai
se ajustando aos poucos.
Anne
Hathaway, assim como os outros atores, está ótima em seu personagem. Mas é um
filme onde o roteiro flutua muito, faz o espectador seguir caminhos diferentes
a todo o momento e isso acaba deixando o filme de certa forma cansativo.