sexta-feira, 16 de junho de 2017

REI ARTHUR E A LENDA DA ESPADA (2017)







Fantasia, Ação, Aventura – Baseado em na lenda do Rei Arthur


Arthur – Charlie Hunnam (Z: A Cidade Perdida)
Vortigern – Jude Law (O Mestre dos Gênios)
A Maga - Astrid Berges-Frisbey (Alaska)


A Lenda do Rei Arthur é bem conhecida, mas agora o diretor Guy Ritchie resolveu dar a história uma roupagem mais moderna e com algumas modificações.

Arthur é filho do Rei Uther Pendragon, rei de Camelot, e tem seu reino invadido por seu irmão invejoso, Vortigern, que o mata, antes obrigando-o a abandonar o filho pequeno para que não acontecesse algo pior com a criança. Assim Vortigern se torna rei.

Arthur é criado por prostitutas em um bordel, nas ruas de Londoniun (atual Londres), e desenvolve esperteza, aptidão para lutas, aprendendo a se virar sozinho. Mas apesar de desconhecer totalmente seu destino, ele inconscientemente sabe que algo aconteceu, tem uma intensa raiva dentro de si, até que encontra a espada Excalibur, começa a se lembrar dos acontecimentos de sua infância e, protegido pela Maga, percebe que, querendo ou não, terá que enfrentar seus monstros internos e externos para se consagrar o Rei da Inglaterra.



Mas quais as principais diferenças entre esse Rei Arthur e suas versões anteriores?
De uma forma bem resumida, Arthur é um príncipe que foi entregue a Ectório em algumas versões e ao Mago Merlin em outras, para que fosse protegido e preparado para ser Rei um dia, dia em que ele conseguiria retirar a espada Excalibur de uma rocha, que teria sido colocada por seu pai, Uther Pendragon, antes de morrer. Já o Arthur do filme foi criado nas ruas e tem características mais ligadas ao mundo comum do que à Corte Real.

Mordred, que no filme é retratado como o próprio lado negro de Vortigern, na lenda é um filho que Arthur tem com Morgana, uma sacerdotisa, sua meia-irmã.

Muitas pessoas reclamaram de um excesso de lado místico no filme, mas em todas as versões da lenda Arthur é visto como um protegido da Senhora do Lago, que representaria o lado religioso daquela época. Todas as histórias acabam se baseando no mito mais famoso criado por Marion Zimmer Bradley em “As Brumas de Avalon”. Outras reclamaram do aspecto vídeo game, fazendo com que ele pareça mais um jogo do que um filme.

O filme traz a história de Arthur desde o seu nascimento até sua coroação, o que nos faz imaginar que a nova roupagem tem como objetivo o surgimento de uma nova franquia no cinema, dando ao filme uma pegada mais comercial, tentando dosar ação e humor, sem sair muito da história original.

Jude Law está satisfatório no papel de Rei Vortigern, mas não teve como fazer muita coisa em um papel que o roteiro não poderia ter desenhado de forma mais clichê.

É uma pizza meia calabresa, meia muçarela, com bastante ação, poucas surpresas, um roteiro com alguns buracos, mas garante a diversão.






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