Drama com um pouco de
suspense
O filme se
passa no Irã. Emad, professor de literatura e ator amador, e sua esposa Rana
são retirados às pressas do prédio onde moram, juntamente com os outros
moradores, por risco de desabamento.
Sem ter onde
ficar, aceitam a oferta de um amigo que oferece um apartamento de boa
localização e que acabou de ficar vago. Porém as coisas da antiga inquilina
ainda se encontram no local, guardadas em um quarto à espera que ela busque,
mas ela nunca aparece.
Uma noite
Rana entra para tomar banho e deixa a porta aberta para o marido que estava
chegando poder entrar. Mas quando o marido chega a casa vê um cenário caótico,
o banheiro cheio de sangue e acha sua mulher no hospital, levando pontos na
cabeça por ter sido atacada por um homem desconhecido que entrou em sua casa.
Os boatos
começam a correr e eles descobrem que quem morava anteriormente no apartamento
era uma prostituta. Inicia-se a saga de Emad a procura de quem fez aquilo com
sua esposa.
O filme é
cheio de metáforas, um filme que exige a imersão do espectador numa sociedade
totalmente diferente da nossa para entender porque o problema principal é a
desonra do marido ao invés da dor de uma mulher que foi atacada.
O problema
do nosso ponto de vista foi o filme deixar nas entrelinhas o tempo todo que
pode ter algo escondido, algo que não esteja sendo contado, mas que não é
esclarecido no final (se é que existe mesmo algo desse tipo).
O filme foi
vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2017, mas deixou muito a
desejar.
Asghar
Farhadi já havia ganhado o Oscar de melhor filme estrangeiro com “A Separação”
em 2012 e levou novamente o prêmio em 2017 com “O Apartamento”.
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