Ficção Científica, suspense, duração
95 m.
As produções
que chegam à Netflix no status de originais, na sua maioria são filmes que não
agradaram tanto a ponto de se tornarem uma produção para o cinema. Em alguns
casos isso nos permite ter acesso a histórias boas e que valem à pena assistir.
Mas, pelo menos em matéria de suspense, terror e ficção, o material disponível
tem deixado muito a desejar. Depois de ANIQUILAÇÃO,
que apesar de ser um filme altamente simbólico, carrega um bom roteiro, tivemos
que engolir filmes como PRÓXIMA PARADA:
APOCALIPSE e THE CLOVERFIELD PARADOX,
ambos enganações que começam bem e terminam mal. Aliás, esse é o maior
problema, eles nem terminam.
Mas, calma, EXTINÇÃO é diferente. Ele pode até
começar meio devagar, com cheiro de “vou me arrepender”, mas pode dar uma
chance. Ele tem um plot twist excelente e que vai sendo explicado e deixa tudo
amarrado. Não se preocupem, ele tem sim um final e bem legal por sinal.
Michael Peña
é Peter, um homem casado, trabalhador, pai de duas meninas, que de repente
começa a ter pesadelos, sonhos ruins onde a Terra é invadida por alienígenas que
começam a atacar e matar pessoas. Sua esposa e seu chefe ficam preocupados,
acham que os episódios são causados por estresse e quando começam a ser
incomodados por erros no trabalho e problemas em casa, sugerem que ele procure
ajuda médica. Só que um dia os seus sonhos se tornam realidade e a invasão
realmente acontece. Será que os sonhos eram premonitórios?
Atenção para
a menina que interpreta Lucy, uma das filhas de Peter. Ela é Erica Tremblay,
irmã de Jacob Tremblay, o pequeno astro de O
QUARTO DE JACK, EXTRAORDINÁRIO, O LIVRO DE HENRY e estará ainda esse
ano no novo PREDADOR.
NOTA – 3,0