sábado, 28 de julho de 2018

JOÃO, O MAESTRO (2017)







Biografia

Disponível no TELECINE


O filme narra a história de João Carlos Martins, dos 8 anos até o momento em que ele se transforma em Maestro por achar que não poderia mais tocar piano. Porém ele, que construiu sua carreira como um dos maiores pianistas de toda a história e se apresentou em todos os grandes teatros do mundo, tocou todas as músicas que aparecem no filme.





São quatro atores que interpretam o papel de João Carlos Martins: o primeiro traz João na fase de infância, o segundo na fase de adolescência. O terceiro, que mais aparece no filme, é Rodrigo Pandolfo, que faz brilhantemente o papel de João na juventude até os seus 40 anos. Alexandre Nero interpreta João de 20 anos para cá, até os dias atuais.


A história se foca principalmente na educação que João recebeu, em como ele desenvolveu (ou não) suas relações pessoais e no caminho que percorreu até se tornar o grande maestro da Orquestra Bachiana Filarmônica do SESI aos 78 anos.





Também mostra todas as vivências que João teve, enfrentando problemas de saúde desde sua tenra infância até a perda dos movimentos da maioria dos dedos de suas mãos.


Apesar de ser um filme muito interessante, bem filmado, ter um roteiro razoável e atuações impecáveis, não é um filme para qualquer um. Como toda biografia possui um andamento mais lento, mas garantimos que a história nos mantém acordados.




Ao dizer “roteiro razoável” nos referimos a algumas passagens que acabaram ficando sem explicação. Um exemplo disso é o curativo que o menino usa no pescoço em toda a sua aparição e que foi devido à retirada de um tumor no pescoço (sabemos disso porque temos o hábito de ler as biografias após os filmes e muitas vezes até durante, se não compreendermos alguma parte). Outro exemplo são os casamentos que foram condensados apenas no primeiro. Na realidade João Carlos foi casado três vezes, tem quatro filhos e está até hoje com sua última esposa, Carmem Valio, desde 1997. O filme também dá a ideia de que João foi um pai ausente, coisa que é negada pelo próprio maestro que diz que, apesar de sua vida corrida e suas separações, sempre esteve presente na vida de seus filhos.


As notas do filme ficam em torno de 2,6 pela crítica, mas atingem 3,9 por parte dos espectadores. Nossa nota?



NOTA – 3,6

Nenhum comentário:

Postar um comentário