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Dana é
arquiteta, casada com David e mãe de Lucas. Após uma tragédia familiar,
resolvem ir morar numa casa de campo e se concentrar na reforma da mesma. Após
a mudança Dana percebe que a casa é cheia de espelhos e que existe um quarto na
parte superior que não constava em nenhuma das plantas. Nesse quarto, apesar de
estar vazio, as luzes a noite se acendiam. Coisas estranhas começam a
acontecer, o que leva Dana a tentar descobrir qual o mistério que envolve
aquela casa.
O filme é
curto, tem menos de uma hora e meia de duração, e contem cenas bem previsíveis.
Os clichês “recomeço”, casa mal assombrada e a existência de um mistério estão
presentes na história. As passagens são mal construídas e as melhores cenas
ficam para o final, quando o plot principal do filme é revelado todos de uma
vez.
O roteiro
não é ruim, mas poderia ter sido trabalhado de forma diferente. Temas como a
inversão dos papéis dentro da família, a dinâmica de como funciona a sociedade
em uma cidade pequena e o mecanismo de como nossos conflitos internos se
expandem para o externo.
A avaliação
por parte da crítica especializada não foi boa e a dos espectadores também não
foi diferente. Isso não deixa as pessoas muito animadas para assistirem. Como
gostamos do gênero, não posso dizer que tenha sido perda de tempo, mas é melhor
não esperar muito.
Para
assistir ao filme pelo You Tube, acesse o link abaixo:
Ação, Suspense, Baseada
nos fatos que aconteceram e que culminaram na prisão de Osama Bin Laden, contém
cenas de tortura cometidas durante a guerra.
Maya –
Jessica Chastain (Mama)
Dan – Jason Clarke
(Everest)
Justin –
Chris Pratt (Guardiões da Galáxia)
Os ataques
de 11 de setembro fizeram com que os americanos quisessem a cabeça de Osama Bin
Laden com mais intensidade que antes. Maya e Dan são agentes da CIA. Eles são responsáveis
pelos interrogatórios e torturas impostos aos muçulmanos presos para que eles
entreguem os mensageiros de Osama Bin Laden as pessoas próximas que possam
levar à sua captura.
O filme traz
em ordem cronológica os fatos mais relevantes que levaram à prisão de Bin
Laden, com maior foco nas prisões e depoimentos que traziam as informações
necessárias.
É um filme
que mostra a violência que existe também nos bastidores da guerra. Parece um
documentário por conta das cenas e cenários serem tão reais. As informações
trazidas parecem complicadas para quem não tem nenhum conhecimento sobre os
acontecimentos da época, mas é possível acompanhar.
Concorreu em
2013 ao Oscar de Melhor Filme, melhor atriz (para Jessica Chastain), melhor roteiro
original e edição de som, mas apesar de levantar várias discussões sobre os
métodos utilizados pela CIA para conseguir informações, não ganhou nenhum
prêmio. A parceria entre a diretora Kathryn Bigelow e o jornalista Mark Boal
que já havia levado o Oscar em 2009 por “GUERRA
AO TERROR” (um filme que muitas vezes é confundido com A HORA MAIS ESCURA, mas tem como tema central os especialistas em
desarmamento de bombas) não foi tão favorável para mais um sucesso na
premiação.
CURIOSIDADES
- O ator
Jason Clarke que interpreta Dan, um dos agentes que praticava interrogatórios
sob tortura nesse período, pediu para ser torturado pela técnica de “waterboarding”
(tortura por afogamento), para poder vivenciar melhor essa realidade.
- A
personagem Maya foi inspirada em uma agente da CIA que não teve seu nome
revelado pois, após a missão, ela teria dito que apenas ela era a responsável por
terem conseguido chegar ao objetivo, o que fez com que perdesse uma promoção.
- A casa
onde Osama foi morto, uma mansão de 3 andares foi recriada para o filme, uma
réplica fiel.
- O nome
original do filme “ZERO DARK THIRTY” quer
dizer zero escuro trinta, um termo militar para meia noite e meia, a hora em
que Bin Laden foi morto.
Todd é
pastor de uma igreja no Nebraska. É uma época difícil, falta dinheiro de forma
generalizada e ele precisa se desdobrar em várias atividades profissionais para
tentar pagar as contas. Além desses problemas, outras coisas ruins acontecem,
até que seu filho de 4 anos, Colton, fica doente e descobrem que ele tem uma
apendicite já bem infeccionada. Ele é internado às pressas, faz uma cirurgia e
corre risco de morte.
As pessoas
da igreja e amigos da família fazem uma corrente de orações para ajudar o
menino, que consegue se recuperar. Porém quando ele se cura completamente, ele
relata ao pai ter saído do corpo durante a cirurgia, ido até o Paraíso, falado
com Deus e ouvido os anjos cantarem. A notícia se espalha e começa a colocar a
posição do Pastor em risco.
O filme foi
baseado no livro “O CÉU É A VERDADE – A
HISTÓRIA DO MENINO QUE FOI AO CÉU E VIU O TRONO DE DEUS”, escrito por Todd
Burpo, o pai do menino.
A história é
bem simples, mas talvez o erro tenha sido na formatação do filme, que deixa as
ligações entre os fatos enfraquecidas, e assim o filme perde a fluidez. A
crítica especializada não foi muito agradável, mas os espectadores em geral se
emocionaram com a história.
Achamos que
o tema foi melhor explorado em filmes como “MILAGRES
DO PARAÍSO” e “A CABANA”.
Ryan Reynolds é Jerry, um jovem esquizofrênico que
conversa com os animais. A doença foi herdada de sua mãe, mas ele não toma os
remédios nem faz o tratamento da forma adequada. Ele nutre uma paixão platônica
por Fiona, uma jovem inglesa que trabalha no departamento de contabilidade da
fábrica onde ele trabalha.
Um dia ele
marca um encontro com ela para jantarem juntos e ela não aparece. Essa decepção
agrava os delírios e as alucinações e ele acaba cometendo um crime.
O filme é
controverso. Não é apenas uma história. Todos os fatos são retratados como a
mente de Jerry vê. É como se tivesse uma câmera dentro da mente dele que
mostrasse as coisas pelo olhar de um esquizofrênico em surto, tentando se
adaptar a sociedade, mas sem enfrentar que tem um problema.
O filme usa
de cenas violentas e bem no estilo Gore (sangue para todo lado), para chocar e
causar sensações ruins nos espectadores. Definitivamente não é um filme ruim,
mas também está longe de agradar a todo mundo.
Alguns vêem
esse filme como um spin off de CLOVERFIELD
– MONSTRO, filme no estilo found footage de 2008.
Nesse filme
a jovem Michelle sofre um acidente de carro e acorda dentro de um sótão, presa.
Howard, o homem que a levou para lá, diz que a salvou do acidente e que eles
não podem sair, pois houve um ataque químico e o ar está irrespirável. Lá ela
descobre outra pessoa também presa, o jovem Emmett, mas, segundo ele, houve
realmente algo lá fora e ele está lá porque quer.
O filme
caminha sobre várias contradições que faz com que o espectador ora pense que
Howard mente, ora que fala a verdade e o suspense vai sendo construído a partir
daí. A verdade? Só mesmo no final. Só que esse é plot principal do filme,
trazer a dúvida, deixar o espectador sem saber em que lado aposta. Por isso é
considerado mais um thriller psicológico que um filme de terror.
A opinião
dos usuários foi bem contraditória. A maioria deixou o filme na média. Porém
percebemos que muitos não entenderam a lógica do filme por não terem conhecimento
da história anterior.
Uma
curiosidade é que o elenco não foi informado do nome do filme até o término das
gravações para que não houvesse nenhuma ligação entre as histórias.
Guardião de
Abby – Richard Jenkins (Comer, Rezar e Amar)
Owen é um
menino de 12 anos que sofre bulying na escola e tem um lar desestruturado. Ele acaba
fazendo amizade com Abby, sua vizinha, uma menina estranha que mora sozinha com
o pai, não sente frio, está sempre descalça e só aparece à noite. A
identificação é imediata, já que eles sofrem do mesmo problema: solidão. Embora
tenha havido essa identificação eles são muito diferentes, na forma e na
maneira de se expressar. Fica evidente que Abby é muito madura para sua idade.
Mas é nesse amor que Owen amadurece.
Um dia
começam a acontecer mortes na vizinhança, pessoas encontradas com seu sangue
todo drenado. É quando Owen começa a perceber que Abby esconde um segredo dele.
O contexto
se refere mais ao processo de amadurecimento de Owen e como os dois, tão
parecidos e tão diferentes ao mesmo tempo encontram o amor. Uma curiosidade é
que a idade de Abby e o parentesco ou ligação que seu guardião tem com ela são
informações nunca reveladas.
A história é
uma refilmagem de um filme sueco “DEIXA
ELA ENTRAR” de 2008, onde os protagonistas são Oskar e Eli. O filme
original traz as características marcantes de um filme do gênero de suspense,
mas não de forma tão escancarada quanto os filmes Hollywoodianos. Também não
tem nada a ver com as histórias de amor que vimos em Crepúsculo, mesmo sendo um
filme sobre amor entre mortal e vampiros. É totalmente diferente. Poderíamos
classificá-lo como uma forma de terror poético, pois retrata os acontecimentos
do filme americano de forma mais metafórica.
A produção é
dos estúdios HAMMER, mesmo estúdio de “A MULHER DE PRETO” já postado aqui no
blog e do mesmo diretor de “CLOVERFIELD – O MONSTRO”.
As críticas
tanto de espectadores como da crítica especializada foi boa em relação aos dois
filmes, embora eles contem a mesma história, da mesma forma, mas com enquadramentos
diferentes.
Para
assistir ao filme sueco DEIXA ELA ENTRAR o link no You Tube é:
Para assistir a DEIXE-ME ENTRAR o link no You Tube é:
Comédia escrachada que
retrata muita das coisas existentes na vida da mãe moderna.
DISPONÍVEL NA NETFLIX E YOU TUBE
(LINK ABAIXO)
Amy – Mila
Kunis (O Destino de Júpiter)
Kiki –
Kristen Bell (Veronica Mars)
Carla – Kathryn Hahn (Capitão Fantástico)
Gwindelon –
Christina Applegate (Jesse)
Stacy – Jada
Pinkett Smith (Magic Maike XXL, esposa de Will Smith)
Vicky –
Annie Mumolo (The Boss)
Ser mãe nos
tempos de hoje não é fácil. Você precisa cuidar da casa, dar a melhor educação
para os seus filhos, prepará-los para a escola e para a vida, resolver os
problemas do marido e ainda trabalhar para ajudar a pagar as contas. Não é por menos
que muitas mulheres desenvolvem a síndrome da Mulher Maravilha.
Mas, e
quando a gratificação não vem, quando o peso fica insuportável? Aí a mãe surta
e é exatamente o que acontece com Amy, uma mãe moderna típica e perfeccionista
que resolve jogar tudo para o alto e fazer as coisas diferentes após pegar o
seu marido a traindo pela internet. Ela se alia a suas novas amigas Carla (a
mãe nifomaníaca) e Kiki (a mãe submissa) e as coisas pegam fogo.
O filme traz
nas entrelinhas, bem nas entrelinhas, a conscientização de que ir atrás de
perfeccionismo diante de tantas tarefas, só nos faz reféns da família. Que o
jeito certo de educar os filhos é tornando-os independentes e não dando a
comidinha mastigada na boca deles como fazem os passarinhos. Até aí tudo bem,
uma mensagem necessária.
O problema é
que as mães saem do perfeccionismo e vão para a bagunça generalizada, o
extremo, onde bebem, largam todas as responsabilidades (não apenas as aliviam)
e se transformam no extremo oposto, que logicamente também não é bom. A
linguagem é escrachada, cheia de palavrões, termos sexuais e muitas vezes
embaraçosas. Mas é a linguagem do filme. É o gênero do filme, cheio de
situações que beiram o absurdo.
Após o
término do filme as protagonistas falam com suas próprias mães e aí o papo fica
mais interessante. Talvez tenhamos gostado mais dessa parte do que o que
aconteceu anteriomente......
Produto dos
mesmos roteiristas de “SE BEBER, NÃO
CASE” I e II, quem assistiu a
esses filmes já sabe um pouco o que esperar.
A trilha
sonora é bem dançante, passando por Janelle Monae, David Guetta e Nicki Minaj,
Demi Lovato, até o antigo Foreigner.
Em sete de
dezembro de 2017 teremos a estréia de Perfeita é a Mãe 2, que se passará na
época do Natal e com a visita das mães das protagonistas. Se gostou desse
estilo, vem mais novidades por aí.
Para
assistir ao filme completo pelo You Tube é só acessar o link abaixo:
Magda está
desempregada, em crise com o marido e descobre que está com câncer de mama.
Para não preocupar a família ela resolve tratar tudo em segredo. No dia em que
recebe a notícia, ela conhece Arturo, um olheiro do time de futebol Real Madrid
que vê em seu filho, um jogador do time de base, um grande futuro no esporte.
Porém, de repente, Arturo recebe a notícia de que sua esposa e sua única filha
foram atropeladas, deixando o olheiro sozinho e eles acabam se envolvendo.
A doença
evolui e Magda resolve engravidar para poder, através de seu filho, permanecer
junto à sua família.
O filme é dramático,
mas de forma exagerada. Evolui dentro de um ritmo lento e traz algumas
situações que ficam incompreensíveis para o grande público. Um exemplo disso é
o envolvimento emocional fora do comum do médico com o caso de Magda que se
sabe não ser como acontece de costume. Também a atitude de Raul, ex-marido de
Magda que tenta voltar com ela, ela não aceita, mas mesmo assim ele acaba não
dando nenhum apoio ao filho. O envolvimento entre Magda e Arturo ocorre logo
após o falecimento da esposa, o que deixa essa situação também estranha. Todos
esses fatos fazem o roteiro ser um pouco confuso.
O plot
principal do filme é mostrar uma mulher que enfrenta a dor com esperança e
coragem. Possui muitas metáforas, como a presença de caranguejos em alguns
momentos do filme, trazendo a simbologias da dúvidas que crescem na mente de
Magda diante da doença, se ela deve ou não se abrir para a vida diante da
iminência da morte. Outro símbolo é a insistência dele em manter o mamilo após
a cirurgia, pois para o seio, o mamilo é a parte que mantém a estética.
É um filme
bem diferente do formato a que estamos acostumados e isso faz parte da
originalidade presente no cinema espanhol, que já contribuiu para Hollywood com
tantas estrelas, como a própria Penélope Cruz, Javier Barden e Antonio
Banderas, entre outros. Porém o gênero ainda que traz melhores filmes do país
são os de suspense.
Los Angeles.
Elliot é um advogado de sucesso casado com Carol, a mulher que ele ama. Os dois
criam Eloise, sua neta, produto do relacionamento de sua filha com Reggie, ela
branca e ele negro, após ela falecer durante o parto. Porém mais uma tragédia
vai acometer Elliot. Sua esposa morre em um acidente de carro e ele fica
responsável por Eloise. Com toda essa tristeza no coração ele começa a beber,
nunca se esquecendo de suas responsabilidades com a menina. Mas não é o que
acha a avó paterna, Rowena, que começa uma batalha judicial para conseguir a
guarda da neta.
O filme fala
de preconceito racial de uma forma diferente, pois nele são os negros que ficam
a todo o momento lembrando das diferenças raciais. Também fala de alcoolismo,
drogas e alienação parental e como cada um desses elementos pode interferir
negativamente na vida familiar.
No início do
filme aparece um aviso dizendo que a história é inspirada em fatos reais, mas
ela foi criada e dirigida por Mike Binder. Como ela apresenta conflitos familiares
bem comuns em nossa sociedade, batalhas recorrentes pela guarda de crianças,
até podemos dizer que foi mesmo inspirada em histórias que acontecem
praticamente todos os dias.
Pode parecer
no início uma batalha entre Brancos e Negros, mas não é. A verdadeira batalha é
pelos princípios éticos que deve reger não só a educação de uma criança, mas
também das pessoas em geral.
O filme
recebeu opiniões negativas por parte da crítica especializada, mas os
espectadores gostaram do filme. Uma das críticas é de que o filme perde a carga
dramática pelas partes mais leves e até mesmo engraçadas, mas, a vida não é
assim?
É sim um
filme que vale à pena ser visto e, apesar dos críticos terem detonado a atuação
de Kevin Costner, ele parece muito mais humano e sincero nesse papel do que em
outros onde já atuou. Vale lembrar que Eloise no filme é uma menina de sete
anos, mas a atriz Jillian Stell tinha 10 anos na época que o filme foi
produzido.
Em 1934,
George V era o Rei da Inglaterra. Ele tinha dois filhos, Edward e Albert. Como
Edward era o filho mais velho, seria o sucessor do trono, mas ele se apaixonou
por uma americana divorciada, o que impedia o casamento. Edward optou pelo amor
e abdicou do trono.
Albert, Duque
de York, teve muitos problemas de saúde na infância. Foi forçado a ser destro,
sofreu torturas para endireitar um problema de pernas tortas e a conseqüência de
tudo isso foram problemas estomacais e uma gagueira, que o impedia de falar em
público. Inclusive naquela época a gagueira era vista como uma falha de
caráter.
Após vários
tratamentos sem nenhuma melhora, Elizabeth, esposa de Albert, descobre o
terapeuta da fala Lionel Logue, um especialista com métodos nada ortodoxos e
que vai ajudar Albert a se expressar como um verdadeiro rei que ele precisará
ser diante da desistência de seu irmão. Seu método consiste em tratar o Duque
de igual para igual e resgatar sua auto confiança.
O discurso
de que trata o título do filme é o discurso que George VI fez em 1939 por
ocasião da guerra. Foi a época de início das transmissões pelo rádio, o que
tornava os discursos ainda mais importante. George VI foi um dos reis mais
queridos da Inglaterra e com sua morte subiu ao trono a Rainha atual, a Rainha
Elizabeth II.
O filme não
foca somente no problema de Albert, mas em toda a trajetória que o levou ao
trono e os problemas que enfrentou durante a segunda guerra mundial. Parte dessa
história foi contada de forma brilhante na excelente série THE CROWN da Netflix.
Levou 12
indicações ao Oscar 2011 e levou quatro prêmios: melhor diretor, melhor ator
para Colin Firth (com sua atuação impecável, além de um grande elenco), melhor
roteiro original e o prêmio da noite, MELHOR
FILME.
Muitos espectadores
classificaram o filme como lento e arrastado, mas devemos lembrar que, apesar
de trazer aspectos históricos, o principal foco do filme são os conflitos pessoais
de um homem que não nasceu com a responsabilidade de ser rei, mas uma responsabilidade que lhe foi
imposta sem que ele tenha se preparado para isso e fazer com que o espectador
vivenciasse esses conflitos juntamente com uma figura pública e tão importante.
CURIOSIDADES
- Um dos
maiores problemas que ele apresentava ao falar era com a letra K (da palavra “King”).
- Na cena
onde Hitler aparece fazendo um discurso, Elizabeth pergunta o que ele está
dizendo e Albert responde “Não sei, mas é algo bem dito”, ele se refere não ao
conteúdo do que está sendo dito, mas ao modo como Hitler falava e pronunciava
as palavras, o que ele não conseguia fazer com perfeição.
- O diretor
Tom Hooper também teve problemas com a gagueira.
- Lionel
Logue era autodidata e desenvolveu sua técnica ao tratar soldados com bloqueio
na fala causados por traumas durtante a primeira guerra mundial.
- No
discurso final o terapeuta não estava mais presente, pois o Rei George já havia
melhorado bastante.
- Ele fumou
por muito tempo porque os médicos diziam que o cigarro ajudava a resolver o
problema da gagueira. O Rei George VI morreu de câncer de pulmão aos 57 anos.
- O filme só
pode ser realizado após a morte da Rainha Mãe em 2002, esposa de Albert.
Lucia de
Berk era enfermeira especializada na área pediátrica. Um dia um de seus
pacientes, o bebê Timo, após ter passado mal e ser examinado pela médica de
plantão (que marcou na ficha médica que o bebê estava estável), morre. A partir
desse momento a enfermeira é suspensa e a polícia começa a fazer uma varredura
em sua vida. Provas de que ela envenenou a criança e de que foi responsável
pela morte de outras quatro crianças e dois idosos são recolhidas. Indo a júri,
Lucia é condenada a prisão perpétua. Mas será ela culpada ou inocente?
Judith
Jansen, advogada assistente na promotoria, começa a achar indícios de que Lucia
de Berk pode ter sido usada pelo sistema para justificar os erros de outra
pessoa e tenta ajudá-la.
O filme foi
baseado no caso verídico de uma enfermeira holandesa. Um dos fatos modificados
no filme é que ao invés de Timo, o primeiro paciente que gerou a culpa da
enfermeira se chamava Amber.
Para um
filme holandês, um cinema que não chama muita atenção mundialmente, é um filme
bom, que não enrola, trata os fatos da forma que realmente ocorreram e que faz
o espectador acompanhar toda a trama e chegar às suas próprias conclusões,
apesar de seguir um ritmo morno, mas constante.
Kubo é um
menino que vive de forma bem pobre com a mãe, numa pequena Vila do Japão. Sua
mãe é uma mulher que a cada dia fica mais confusa e imersa em seu próprio mundo
(a representação do estado depressivo que se agrava a cada dia). Sobre seu pai
a única coisa que sabe é que foi um grande guerreiro que deu a vida para salvar
a família.
O menino tem
apenas um olho e sempre ouviu de sua mãe que o olho faltante foi tirado pelo
seu avô e pelas suas tias, irmãs de sua mãe, que são criaturas do mal e que
procuram por ele para tirar-lhe o outro olho. Por esse motivo Kubo nunca pode
ficar fora de casa depois que o sol se põe.
Para ganhar a vida, Kubo conta histórias
embaladas por um instrumento de corda, que, quando ele toca, encanta pedaços de
papéis que formam os personagens dessas histórias (as cordas mágicas formando
origamis que são mais uma homenagem a cultura oriental). Elas são baseadas em
coisas que sua mãe lhe conta nos momentos de sobriedade, mas que ele nunca
imaginou que seriam histórias verdadeiras e que ele é portador de uma das
magias mais poderosas.
Quando o
perigo finalmente consegue se aproximar ele percebe que apenas a armadura e a
espada de suas histórias podem lhe proteger.
O desenho é
produto da LAIKA ENTERTAINMENT, um
estúdio de animação especializado em stop-motion que já produziu Coraline, The
Boxtrolls e Paranorman.
O filme é belíssimo,
a animação mais longa já produzida (101 m). Retrata parte da mitologia oriental e fala
sobre a família, suas contradições e o amor que une as pessoas, mas dentro de
uma grande aventura.
As críticas
do público foram positivas, a maioria se demonstrando hipnotizada pelas cenas
belíssimas produzidas pelo estúdio de animação. Alguns até se referiram como a
história em si ser um pouco chata, mas devemos lembrar que o mais importante
são as metáforas mostradas pelo filme. Por esse motivo a faixa indicativa do
filme é para crianças acima de 10 anos.
Julia é uma
editora de revista que saiu de um casamento traumático onde sofria abusos físicos
por parte de seu ex-marido Michael, depois de uma batalha judicial e ordem de
restrição para que ele não possa se aproximar dela. Mas agora ela está
namorando David e tem a oportunidade de refazer sua vida em outro lugar.
Só que David
também foi casado com Tessa, com quem tem uma filha, e sua ex-mulher parece não
aceitar essa nova vida que David escolheu. Ela demonstra ser a mulher perfeita,
arrumadinha, que gosta de tudo no lugar, mas com o tempo vai mostrando seu desequilíbrio
e começa a tentar, a todo custo, terminar com esse relacionamento antes que
aconteça o casamento, levando essas ações até as últimas conseqüências.
A história
apresenta muitos clichês, e as atuações são um pouco exageradas. Em muitos
momentos é previsível, mas, ao mesmo tempo, prende nossa atenção para as
próximas cenas. Trata-se de boa diversão, mas não pode ser encarado como um
ícone no gênero, pois deixa bastante a desejar. As cenas finais são muito
artificiais e trazem certa dificuldade para o espectador imergir na trama.
Só para quem
gosta muito do tipo de filme “ex-mulher maluca persegue”.
ESTÁ DISPONÍVEL NA NETFLIX E QUEM NÃO TEM O LINK DO YOU TUBE SEGUE ABAIXO
Terror, Suspense
Eve Parkins
- Phoebe Fox
Harry
Burnstow – Jeremy Irvine
Jean Hogg –
Helen McCrory
Mais um
filme dos estúdios HAMMER, especialista em filmes de terror que fez muito
sucesso nos anos 60 com Drácula e Frankenstein.
Essa
sequência se passa em Londres, ano de 1941, durante a Segunda Guerra Mundial.
Depois de um intenso bombardeio, Eve e Jean precisam proteger algumas crianças
de sua escola e as levam para uma mansão abandonada indicada por um médico
aposentado que ajuda a fazer esses resgates. Porém essa mansão é a famosa casa
do primeiro filme. A cidade já não tem nenhum morador e nunca mais a mulher de
preto foi vista.
Entre essas
crianças está Edward, que acaba de perder os pais no bombardeio e não diz uma
única palavra, mas evidentemente é a mais fragilizada de todas as crianças. E é
justamente por ele que uma das vilãs mais macabras de todos os tempos vai
retornar.
O tom escuro
do filme permanece, e dessa vez o terror é maior que o suspense. As cenas do
tipo jumpscare (cenas de susto) aparecem em número maior que o anterior e a
história da mulher de preto é recontada de forma mais completa e com novos
detalhes. A casa é a mesma, as condições
são as mesmas, o pântano onde a maioria das crianças se suicidam é o mesmo. Os
detalhes foram preservados, com exceção da cadeira de balanço que parece
diferente.
O filme
apela ainda mais para os clichês de terror, não tem muita coisa diferente e sem
dúvida não tem a mesma qualidade do anterior. Parece mais uma continuidade da
história para render lucro na carona de Daniel Radcliffe que participou do
primeiro filme.
É perda de
tempo? Não, para quem gosta muito do gênero e assistiu ao primeiro não, mas
está longe de ser um dos melhores filmes de terror/suspense já vistos.
O advogado Arthur
Kipps perdeu sua mulher durante o parto de seu filho Joseph e com isso entrou
em depressão. Por conta disso passou a ter dificuldades profissionais e, como
última chance, é enviado por seu escritório a uma cidade pequena, Crythin
Gifford, para tratar da documentação de uma das mansões da região cujo dono
acabara de falecer. Porém, ao chegar à cidade, ninguém quer que ele vá até a
mansão, e todas as pessoas que ele encontra tenta forçá-lo a ir embora o mais
rapidamente possível.
Como seu
emprego depende dessa missão, ele resolve ir em frente e entra na casa. Lá
passa a ouvir sons estranhos e ter visões que não compreende. Mas ele vai até o
fim, até conseguir descobrir o mistério que envolve a cidade e a mulher de
preto que ele vê dentro e nos arredores daquela casa.
O filme já
começa tenso, com o suicídio de três meninas, ato influenciado por alguém que
só se consegue ver parte da silhueta, mas que parece uma mulher vestida de
preto, como se estivesse de luto. O filme segue com poucas cenas jumpscares
(cenas de susto), mas mergulhando cada vez mais em um clima sombrio.
Esse clima é
trazido para o filme através do uso de cores frias, abusando do preto, tons de
marrom e branco, tonalidades mais escuras, parecendo que o ambiente sempre
precisa de maior iluminação. Esse recurso garante que o espectador se
transporte mais facilmente para a época do filme (ele se passa no início do
século 20) e também garante a sensação de angústia e tristeza durante a
história.
O filme foi
produzido pela HAMMER Film Productions, uma empresa cinematográfica britânica
especialista em filmes de terror que teve seu auge nos anos 60 com filmes como
Drácula e Frankenstein. E esse é o clima que ela procura recriar em A MULHER DE PRETO.
Baseado no
livro de Susan Hill “Woman in Black”, o filme é mais suspense que terror, mas
garante um roteiro coerente e um final emocionante. Na época foi muito
criticado por usuários porque a imagem de Daniel Radcliffe ainda estava atrelada
ao personagem Harry Potter, por ter sido seu primeiro trabalho no cinema após o
encerramento da saga.
Se você
quiser assistir ao filme direto do You Tube ele está disponível no link abaixo:
Domingos
Montagner foi com certeza um dos grandes atores de sua geração e infelizmente
nos deixou tão cedo. Mas são filmes como esse que nos fazem matar um pouco a
saudade.
Após um
casamento de 20 anos, Ana Lucia e Fabio resolvem se separar. Mas apesar da
separação, eles começam a viver em apartamentos de frente um para o outro. Para
ajudar ainda mais o processo de mudança, a filha única do casal vai morar
sozinha para fazer faculdade, e os dois passam por dificuldades no trabalho.
Andam separados, mas continuam juntos.
Paralelamente
a essa história, Ana Lúcia é arquiteta e está tentando comprar os imóveis de
uma área para a construção de um shopping. Ela consegue fazer negócio com quase
todos, mas uma das proprietárias, Dona Yolanda (vivida por Laura Cardoso) a
cada visita mostra para Ana Lucia quais são os verdadeiros valores da vida.
A história
se passa na cidade de São Paulo e utiliza o cenário caótico e bonito ao mesmo
tempo para ilustrar as passagens vividas pelo casal. O filme é todo metafórico.
Fala do recomeçar, do valorizar, do analisar e do tentar. As atuações
coadjuvantes trazidas por personagens que, de alguma forma, viveram alguma
parte da história do casal, ajudam na construção dos porquês que envolvem os
conflitos que são gerados pela separação.
Apesar de
não se tratar da temática central do filme, a síndrome do ninho vazio (quando
os filhos crescem e saem de casa pelos mais variados motivos) é trazida como um
agravante comum para os relacionamentos que acabaram mais pautados na família
do que no casal em si, e que, muitas vezes, acabam revelando a necessidade de mudança,
que alguns casais resolvem viver separadamente.
O filme tem
uma abordagem romântica diferente e atinge ao mesmo tempo um público específico
(que vive essa situação) e um público geral (que sabe que um dia poderá passar
pela mesma situação). Com certeza um bom divertimento. A trilha sonora também é
excelente.
Três amigos
que dedicaram suas vidas trabalhando numa mesma empresa perdem seus fundos de
pensão repentinamente, porque a empresa resolver fechar suas portas, usar o
fundo para pagar suas dívidas e se instalar em outro país. Sem dinheiro, Joe
fica ameaçado de perder sua casa, onde mora com a filha e a neta. Quando vai ao
banco para verificar sua situação financeira, o banco é assaltado. E aí lhe vem
a grande idéia: roubar o banco que está prejudicando a ele e aos seus amigos.
Seus amigos
são Albert, um velho para lá de ranzinza, e Willie. Os dois moram juntos, mas Albert
não sabe que o amigo está prestes a morrer se não receber a doação de um rim.
Além disso já faz tempo que ele só consegue ver sua filha e neta pelo skype.
Com todos
esses problemas a idéia de Joe é aceita e aí começa toda a confusão.
O que falar
de um filme que além de ter três dos maiores atores já vistos em Hollywood
ainda nos faz rir, se emocionar e torcer pelos bandidos canastrões e simpáticos?
Eles representam todas as versões de avós queridos. O avô que vive para
encantar a neta, o rabugento e o solitário que esconde seus segredos para não
levar angústia para quem ama. Os três brincam em cena, são veteranos, nós os
adoramos.
O filme traz
uma mistura de “Antes de Partir” com “Última viagem a Vegas”, mas mesmo assim
traz um sangue novo, um sangue retirado de grandes lendas do cinema. É um
remake de outro filme com o mesmo nome, produzido em 1979.
Nós nos
divertimos muito acompanhando a história, é muito bom, excelente divertimento
para um sábado que se quer ficar em casa e pedir uma pizza.
Se quiser
ver por streaming ele está disponível no link abaixo em excelente qualidade e
dublado: