sábado, 26 de agosto de 2017

DEATH NOTE (2017)







DISPONÍVEL NA NETFLIX DESDE O DIA 25.08.17


Death Note é um caderno enviado ao nosso mundo pelo Deus da Morte Ryuk. Esse caderno possui várias regras, mas a principal é que ao escrever o nome de uma pessoa e como ela vai morrer, o que for escrito acontece.


Light Turner é um estudante adolescente que se torna proprietário do caderno quando o vê cair do céu durante uma chuva. Experimenta os seus poderes com outro estudante que tinha o hábito de praticar bulliyng com os menos afortunados e funciona.


Light perdeu a mãe atropelada por um homem que nunca foi punido por seu crime, e este se torna a segunda vítima do caderno. Logo ele se torna uma espécie de vingador, estimulado por sua namorada Mia, e começa a matar todos que ele julga estar fora da lei. É bom esclarecer que Light é filho de um policial.



A polícia começa a ficar incomodada com esse justiceiro que carrega multidões através da internet, pessoas que julgam Kira, como ele se autodenominou, como o novo Deus na Terra. Assim chamam L., um jovem detetive que se alimenta de doces e dorme pouco, que já acumulou grandes feitos em seu campo de trabalho, para descobrir quem é Kira.


O filme foi baseado em uma série de mangá escrita por Tsugumi Ohba e ilustrada por Takeshi Obata, e já foi filmado no Japão (link para quem quiser assistir no final da postagem), a primeira versão de 2006.


Uma curiosidade é que na versão da Netflix quem faz o demônio Ryuk é Willem Dafoe.


Existem diferenças e semelhanças entre o filme original e o da Netflix. No filme original o adolescente que se torna o dono do Death Note se chama Light Yagami e no americano se chama Light Turner. Os dois são filhos de policiais, porém na versão japonesa Light tem sua mãe viva e uma irmã. Em ambos o demônio, um shinigami que sobrevive das expectativas de vida não utilizadas por quem é morto através do caderno (isso só é explicado no filme original) se chama Ryuk (na versão japonesa Ryuuku).


O livro na versão americana ganhou várias regras que não fazem parte do caderno japonês, onde se você escrever apenas o nome da pessoa ela morre em 40 segundos por conta de um ataque cardíaco e se você escolhe o tipo de morte que você deseja o tempo é um pouco maior.


Apesar dessas e de outras pequenas similaridades, o restante da história caminha de forma diferente. O filme japonês é mais conceitual, de suspense e apesar de também deixar alguns furos na história, é mais completo, explica melhor como as coisas acontecem e como o livro funciona. Também tem uma sequência complicada de entender, mas interessante lançada em 2016 que se chama “DEATH NOTE: ILUMINANDO O MUNDO”


Já a versão americana explora mais o terror, muitas cenas gore (cenas de muito sangue) e o final não convence. As notas em termos de crítica e de usuários na versão Netflix foram baixas. As da versão japonesa foram melhores.


Se você quer ter as duas experiências a seguir colocamos os links dos dois filmes na versão japonesa.




DEATH NOTE




DEATH NOTE: ILUMINANDO O MUNDO

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