terça-feira, 29 de agosto de 2017

MÃE SÓ HÁ UMA (2016)






Drama Nacional


Pierre tem 17 anos, mora com sua mãe Aracy e sua irmã menor, é bissexual e rebelde. Um dia ele e sua mãe são informados de que houve uma denúncia na polícia. A denúncia foi feita por um casal que alega que Pierre foi roubado da maternidade e seu nome na verdade é Felipe. Após um exame de DNA, tanto ele como a irmã são resgatados para suas famílias originais e sua mãe presa por seqüestro.


O filme traz temas importantes, como o difícil processo de adaptação de um indivíduo que descobre não ser quem acha que é, assim como a questão de gênero e sexualidade, pois Pierre além de bissexual também gosta de se vestir e se maquiar como mulher.



O roteiro teve como base a história de Pedrinho, o menino que foi seqüestrado por uma enfermeira em Brasília, no ano de 1986 e foi criado como filho da mulher que o levou, mas não é apenas um documentário. Tem como objetivo central analisar as emoções que envolvem uma história como essa.


O que dizer de um filme dirigido pela maravilhosa Anna Muylaert? É uma história instigante, moderna e que prende a atenção. Só acaba de uma maneira brusca, mas entendemos que o objetivo é deixar que o espectador reflita e ele mesmo imagine como essa história pode terminar.


O jovem Pierre/Felipe é interpretado por Naomi Nero, sobrinho do ator Alexandre Nero e consegue nos levar até o personagem com facilidade. O filme também conta com a atuação sempre eficiente de Matheus Nachtergaele e Dani Nefussi (que faz o papel da mãe adotiva e também da mãe biológica de Pierre).



O filme recebeu nota média de 3,5 tanto por parte da crítica especializada como também por parte dos espectadores.

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