Drama Nacional
Pierre tem
17 anos, mora com sua mãe Aracy e sua irmã menor, é bissexual e rebelde. Um dia
ele e sua mãe são informados de que houve uma denúncia na polícia. A denúncia foi
feita por um casal que alega que Pierre foi roubado da maternidade e seu nome
na verdade é Felipe. Após um exame de DNA, tanto ele como a irmã são resgatados
para suas famílias originais e sua mãe presa por seqüestro.
O filme traz
temas importantes, como o difícil processo de adaptação de um indivíduo que
descobre não ser quem acha que é, assim como a questão de gênero e sexualidade,
pois Pierre além de bissexual também gosta de se vestir e se maquiar como
mulher.
O roteiro
teve como base a história de Pedrinho, o menino que foi seqüestrado por uma
enfermeira em Brasília, no ano de 1986 e foi criado como filho da mulher que o
levou, mas não é apenas um documentário. Tem como objetivo central analisar as
emoções que envolvem uma história como essa.
O que dizer
de um filme dirigido pela maravilhosa Anna Muylaert? É uma história instigante,
moderna e que prende a atenção. Só acaba de uma maneira brusca, mas entendemos
que o objetivo é deixar que o espectador reflita e ele mesmo imagine como essa
história pode terminar.
O jovem
Pierre/Felipe é interpretado por Naomi Nero, sobrinho do ator Alexandre Nero e
consegue nos levar até o personagem com facilidade. O filme também conta com a
atuação sempre eficiente de Matheus Nachtergaele e Dani Nefussi (que faz o
papel da mãe adotiva e também da mãe biológica de Pierre).
O filme
recebeu nota média de 3,5 tanto por parte da crítica especializada como também
por parte dos espectadores.
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