Suspense, você vê mais terror
no trailer do que no próprio filme
O cinema
brasileiro tem seus melhores filmes ligados ao gênero de comédia e já faz algum
tempo que cresce no mercado de filmes dramáticos e biográficos. Não possui
ainda uma identidade própria em filmes de suspense e terror, mas está
caminhando.
Com “O CASEIRO”, filme já postado aqui no
blog, conseguiu trazer uma atmosfera onde a atenção do espectador se mantinha
ligada ao filme o tempo todo, tentando entender as mensagens enviadas pela
história e descobrir o que realmente estava acontecendo.
Nesse filme
vemos o Sistema de Saúde do Rio de Janeiro entrar em colapso e com isso alguns
hospitais serem fechados. O médico escalado para fechar um dos hospitais,
justamente aquele administrado por seu amigo e padrinho de casamento, é João
Rocha (Rafael Cardoso), um rapaz jovem, com sua carreira em ascensão e casado
com Leila (Leandra Leal), que está grávida.
Na hora da
transferência dos pacientes ele conhece a menina Julia, que apesar de estar
internada no hospital, após a transferência simplesmente desaparece. Esse fato
atormenta João, que começa a procurá-la incansavelmente. Mas nessa procura ele
vai se deparar com fatos que ele nem imaginava existirem.
O roteiro é
bom, porém mal executado, sendo a tentativa de trazer o sobrenatural para a
história um quase fracasso. O filme acaba deixando brechas sem compreensão, principalmente
no final e cenas fora de contexto. O uso do tom azulado/esverdeado está
presente de forma excessiva e o único terror apresentado no filme vem de
algumas cenas do tipo “jump scares” e muito barulho. Algumas atuações foram exageradas,
apesar do elenco de primeira categoria, mas como já comentamos aqui no blog, a
falta de experiência por parte dos atores brasileiros com esse tipo de gênero
ainda afeta o desempenho da maioria.
As notas
dadas tanto pela crítica como pelos espectadores foram irregulares. Alguns
amaram, outros odiaram, mas a maioria ficou na coluna do meio, nota 3,0.
Quer
assistir?
Nenhum comentário:
Postar um comentário