quinta-feira, 24 de agosto de 2017

O RASTRO (2017)






Suspense, você vê mais terror no trailer do que no próprio filme


O cinema brasileiro tem seus melhores filmes ligados ao gênero de comédia e já faz algum tempo que cresce no mercado de filmes dramáticos e biográficos. Não possui ainda uma identidade própria em filmes de suspense e terror, mas está caminhando.


Com “O CASEIRO”, filme já postado aqui no blog, conseguiu trazer uma atmosfera onde a atenção do espectador se mantinha ligada ao filme o tempo todo, tentando entender as mensagens enviadas pela história e descobrir o que realmente estava acontecendo.



Nesse filme vemos o Sistema de Saúde do Rio de Janeiro entrar em colapso e com isso alguns hospitais serem fechados. O médico escalado para fechar um dos hospitais, justamente aquele administrado por seu amigo e padrinho de casamento, é João Rocha (Rafael Cardoso), um rapaz jovem, com sua carreira em ascensão e casado com Leila (Leandra Leal), que está grávida.


Na hora da transferência dos pacientes ele conhece a menina Julia, que apesar de estar internada no hospital, após a transferência simplesmente desaparece. Esse fato atormenta João, que começa a procurá-la incansavelmente. Mas nessa procura ele vai se deparar com fatos que ele nem imaginava existirem.


O roteiro é bom, porém mal executado, sendo a tentativa de trazer o sobrenatural para a história um quase fracasso. O filme acaba deixando brechas sem compreensão, principalmente no final e cenas fora de contexto. O uso do tom azulado/esverdeado está presente de forma excessiva e o único terror apresentado no filme vem de algumas cenas do tipo “jump scares” e muito barulho. Algumas atuações foram exageradas, apesar do elenco de primeira categoria, mas como já comentamos aqui no blog, a falta de experiência por parte dos atores brasileiros com esse tipo de gênero ainda afeta o desempenho da maioria.


As notas dadas tanto pela crítica como pelos espectadores foram irregulares. Alguns amaram, outros odiaram, mas a maioria ficou na coluna do meio, nota 3,0.


Quer assistir?


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